Cindacta de Curitiba vai assumir controle de vôos que eram de Brasília

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O Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo 2 (Cindacta 2), localizado em Curitiba vai monitorar vôos que estão sob a responsabilidade do Cindacta 1, de Brasília. A determinação é do Comando da Aeronáutica e a mudança começará a partir do dia 25 de outubro.

A intenção da Aeronáutica é descentralizar o controle do tráfego aéreo, concentrado no Cindacta 1, em Brasília - considerado o foco de resistência dos controladores de vôo. A primeira medida será retirar do Cindacta 1 dois setores do Estado do Rio: um que vai da região norte do estado até a divisa com o Espírito Santo e outro que abrange 60% do estado, uma parte de Minas Gerais (Belo Horizonte, Juiz de Fora, Barbacena) e o Vale Paraíba, em São Paulo, e é um dos cinco mais movimentados do país. Essas áreas passarão a ser de competência do Cindacta 2, em Curitiba.

Na prática, a medida atinge todos os vôos que vão para o Rio e não passam por São Paulo, como os que partem do Nordeste, do Centro-Oeste, de países do Cone Sul e da Europa e EUA. Não haverá mudanças na ponte aérea, que é uma área especial, controlada pelo centro de aproximação de Rio e São Paulo.

Jobim: celular para informar atraso de vôos

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse no programa "Roda Viva", na noite de segunda-feira, que novos instrumentos estão sendo estudados para melhorar a informação aos passageiros sobre os atrasos dos vôos:

- A idéia é estabelecer informações que possam ser dadas, inclusive, por um sistema de celular, que a Infraero está examinando para comprar. O consumidor compraria a passagem e receberia no seu celular as informações sobre eventuais atrasos de vôos. Estamos estudando um sistema em que a empresa possa informar o tempo do atraso do vôo.

O ministro disse que a Infraero analisa também uma forma de melhorar a informação sobre os vôos nos painéis dos aeroportos. Segundo ele, os painéis informam apenas que os vôos estão atrasados, mas não o tempo de atraso:

- O atraso pode ser de 10 minutos, como pode ser de uma ou cinco horas. As companhias precisam explicar melhor - afirmou Jobim.

Mais informações em breve sobre as mudanças no controle do tráfego aéreo