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A cirurgia para a retirada de um tumor abdominal a que se submete neste domingo (25) o vice-presidente da República, José Alencar Gomes da Silva, 77, é "uma das mais radicais na área da oncologia e a mais delicada cirurgia a que foi submetido o vice-presidente", comentaram na tarde de hoje (25) o oncologista Paulo Hoff e o cardiologista Roberto Calil. Os dois especialistas fazem parte da equipe responsável pelo procedimento cirúrgico, coordenada pelo cirurgião Ademar Lopes.

Os médicos explicaram que vão retirar um tumor principal e "vários tumores satélites, em um procedimento conhecido como peritonectomia". Questionados se o vice-presidente corre risco de vida, comentaram que "não existe procedimento cirúrgico sem riscos". A cirurgia está sendo realizada na região inferior esquerda do abdômen de José Alencar, próxima ao ureter - canal que conduz a urina do rim à bexiga.

Segundo Hoff e Calil, o vice-presidente reage bem ao procedimento cirúrgico, que teve inicio às 9 horas e que pode acabar às 2 horas de amanhã, com duração de 17 horas. Os médicos salientam, no entanto, que a cirurgia pode durar até 20 horas. O vice-presidente deverá passar alguns dias na UTI.

Alencar enfrenta sua oitava cirurgia e luta contra o câncer desde 1997.

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