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A Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) iniciou nesta quinta-feira uma campanha entre as autoridades e fiéis da Igreja Católica de repúdio ao projeto de lei em tramitação no Congresso que legaliza a prática do aborto. Durante a Reunião do Conselho Permanente da CNBB, que ocorre em Brasília ao longo desta semana, foi produzida uma carta intitulada "O Direito de Nascer", em que os religiosos argumentam que "a vida humana deve ser respeitada e defendida desde o começo de sua existência até a morte natural".

- Os parlamentares estão diante de uma questão gravíssima. Se é para defender os direitos humanos, que seja para todos - defendeu o presidente da CNBB, dom Geraldo Majella.

Ainda segundo a CNBB, "não é admissível que uma proposta de lei ouse permitir a eliminação de um ser humano inocente e indefeso". O texto deverá ser encaminhado aos parlamentares e ao presidente Lula nos próximos dias. Os bispos também disseram que o aborto não pode ser submetido a plebiscito, pois a vida seria um direito fundamental do ser humano a ser respeitado.

- Aborto não é a mesma coisa de armas. É uma questão de princípios. Um plebiscito não pode dizer se é permitido matar alguém ou não. Não é lícito matar - disse dom Geraldo Majella.

O vice-presidente da CNBB, Dom Antônio Queirós, afirmou que o aborto não pode ser enquadrado como método contraceptivo. Ele acredita que o controle populacional pode ser feito de forma mais simples. E lembrou que a Igreja Católica costuma orientar homens e mulheres a agirem de forma responsável e ter apenas os filhos que podem sustentar.

- Se a pessoa não tem dinheiro para ter filhos, que não se crie as condições para engravidar - explicou dom Antônio Queirós.

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