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O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) abriu processo para investigar a promotora do Distrito Federal Márcia Milhomens Corrêa. Ele é responsável pelos pedidos de quebra de sigilo telefônico para apurar a suspeita de que o ex-ministro José Dirceu teria usado telefone de dentro do presídio da Papuda, em Brasília. A abertura do processo decorre do pedido de investigação protocolado pela Advocacia - Geral da União (AGU).

O pedido de quebra de sigilo de autoria da promotora, conforme integrantes do governo, atingiria inclusive números do Palácio do Planalto. A suspeita de uso de celular foi investigada pela administração do presídio. A conclusão foi de que a suspeita era infundada. Apesar disso, uma investigação foi aberta em âmbito judicial. Enquanto não for concluída essa apuração, Dirceu não recebe autorização para trabalhar fora do presídio.

O pedido de quebra de sigilo de telefones celulares feito pela promotora pública Márcia Milhomens Sirotheau Corrêa à Justiça atingiu, além do Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso, segundo reportagem da Folha de S. Paulo publicada nesta quinta-feira (17). Segundo a notícia, as antenas localizadas no alvo do Ministério Público cobrem toda a área da Praça dos Três Poderes.

Em reação à solicitação do MP, a Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou com uma reclamação disciplinar contra a promotora na Corregedoria do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que avalia condutas de seus integrantes - o que gerou a abertura de investigação contra Corrêa.

O pedido para monitoramento das ligações foi feito em 27 de fevereiro após denúncias de que o ex-ministro José Dirceu, que ocupou a Casa Civil de 2003 a 2005 no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teria feito ligações de dentro da cadeia. Dirceu está preso no Presídio da Papuda, cumprindo pena por corrupção.

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