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O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu afastar o procurador de Justiça e senador cassado Demóstenes Torres de suas funções no Ministério Público de Goiás por mais 60 dias. A decisão, do dia 28 de maio, é da relatora do caso no Conselho, conselheira Claudia Chagas, e ainda precisa ser referendada pelo plenário do órgão.

Este não é o primeiro afastamento de Demóstenes. Sua remoção anterior perderia a validade em 1º de junho, três dias depois de proferida a decisão. O ex-senador está afastado de seu cargo desde o ano passado.

Em abril, o Conselho Nacional do Ministério Público decidiu que Demóstenes tem direito à vitaliciedade ao cargo de promotor no Ministério Público de Goiás. Com isso, o conselho não poderá demiti-lo no processo administrativo no qual investiga a sua relação com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Agora, para que ele seja demitido do posto, seria preciso uma decisão da Justiça. A pena máxima que o próprio órgão pode aplicar a Demóstenes é a aposentadoria compulsória.

Histórico

O Senado cassou o mandato de Demóstenes por 56 votos a 19. O senador é acusado de mentir sobre suas relações com Cachoeira e de usar seu cargo para beneficiar os negócios do empresário.

Até o fim, ele tentou convencer os senadores de que não mentiu sobre sua relação com Cachoeira, de quem disse ser apenas amigo.

A reportagem tentou entrar em contato com o advogado de Demóstenes, Neilton Cruvinel Filho, na tarde desta quinta-feira (6), sem sucesso.

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