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Celso Nascimento

Dilma vem aí

A presidente Dilma Rousseff estará em Curitiba nesta sexta-feira, 9. A convite do prefeito Gustavo Fruet, vem para lançar o edital de licitação para construção do metrô e comprometer definitivamente o aporte a fundo perdido de R$ 2,1 bilhões da União para pagar quase metade do valor da obra, orçada em R$ 4,5 bilhões.

O lançamento do edital será no auditório do Cietep, na Avenida das Torres, provavelmente às 11 horas da manh㠖 horário que poderá ser antecipado se o Palácio do Planalto confirmar a conveniência de a presidente pernoitar em Curitiba, já que ela cumprirá agenda em São Paulo no fim da tarde de quinta-feira.

Os últimos ajustes nos termos do edital serão feitos até amanhã. Fontes da prefeitura informam que os ajustes são decorrentes, principalmente, de sugestões apresentadas por participantes das audiências públicas que discutiram a minuta do edital.

Segundo o projeto, a linha do metrô ligará os bairros CIC e Cabral, ao longo de 17,6 quilômetros, de acordo com previsão da Triunfo Participações e Investimentos*, ganhadora da concorrência lançada pela prefeitura no ano passado para elaboração do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI).

Mais cinco quilômetros de trilhos subterrâneos farão o metrô chegar ao bairro Santa Cândida, extremo norte de Curitiba. Mas para esta segunda etapa não há ainda projeto nem previsão de custos.

Vale transporte

Enquanto isso, ocorre hoje em Brasília a apresentação de outra proposta curitibana para tentar baratear o transporte coletivo para a população. Em reunião do Grupo de Trabalho do Pacto da Mobilidade Urbana, criado pelo Ministério das Cidades, o secretário municipal de Governo, Ricardo MacDonald Ghisi, vai defender a tese de que é possível baixar a tarifa para R$ 1,50 (no caso de Curitiba) se o governo federal – seja por medida provisória ou mediante projeto de lei a ser votado pelo Congresso – alterar alguns pontos da lei que criou o vale transporte, de 1985.

O objetivo é estender o benefício a toda a população e não restringi-lo apenas aos trabalhadores com carteira assinada, como é atualmente. As empresas instaladas em cidades com mais de 100 mil habitantes (326 em todo o país) contribuiriam diretamente para fundos municipais de gestão do transporte coletivo em valores iguais ou pouco superiores àqueles que já gastam com a concessão do vale transporte aos seus empregados.

A pedido do prefeito Gustavo Fruet, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, já teria levado a sugestão à presidente Dilma Rousseff, que, por sua vez, teria determinado ao Ministério das Cidades o aprofundamento dos estudos de viabilidade prática e jurídica da ideia. Hoje, será cumprida uma das etapas desse estudo, do qual participarão também representantes de outras capitais.

* Diferentemente do que foi publicado na primeira versão desta coluna, a ganhadora da concorrência lançada pela prefeitura para elaboração do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para o metrô de Curitiba foi a Triunfo Participações e Investimentos. O texto foi atualizado e corrigido.

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