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Lugo quer Foz do Iguaçu debaixo d´água

Uma das exigências que o presidente paraguaio, Fernando Lugo, faz ao governo brasileiro visando à reformulação do Tratado de Itaipu diz respeito à construção de eclusas na altura da barragem da hidrelétrica – obra que permitiria a navegação em toda a extensão do Rio Paraná – desde o Sul de Minas Gerais até a Bacia do Prata, na Argentina – com a transposição, mediante estações elevatórias, dos 122 metros de altura da barragem.

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Antonio Belinati (PP), em Londrina, e Pedro Wosgrau (PSDB), em Ponta Grossa, são os novos prefeitos que surgiram da eleição em segundo turno disputada ontem em dois dos mais expressivos colégios eleitorais do estado. O primeiro derrotou Luiz Carlos Hauly (PSDB) e o segundo, Sandro Alex de Oliveria (PPS). Suas vitórias confirmaram os prognósticos precisos que o Ibope fez dos resultados na semana passada.

O que esses resultados representam no contexto da política paranaense, com vistas, principalmente, às eleições de 2010? Quem, dentre as maiores lideranças do estado, perderam ou ganharam nessa eleição?

Em Londrina, ganhou o carisma pessoal de Belinati, que volta pela quarta vez ao comando da cidade. Mas sua vitória, construída sem o apoio de nenhum grande partido – ou melhor, em oposição a todos os grandes, incluindo o PT – anima apenas o presidente do PP, deputado Ricardo Barros a realizar seu projeto de candidatar-se a senador e protagonista nas articulações visando ao governo estadual. Além de Maringá, onde o irmão Sílvio ganhou no primeiro turno com 57% dos votos no terceiro maior colégio eleitoral do estado, detém agora, com Belinati, a prefeitura do segundo.

Perderam todos os demais, dos irmãos senadores Alvaro e Osmar Dias ao prefeito Beto Richa, que se empenharam infrutiferamente para eleger Hauly. Todos esses, no entanto, saem empatados entre si se dependerem de Londrina para demonstrar força quando se tratar da escolha do candidato ao governo estadual.

Já em Ponta Grossa, o PSDB saiu fortalecido se considerar que a vitória de Wosgrau (52%) alimentou o balaio de votos que o partido recebeu no estado em 2008 e no número de prefeitos eleitos. Mas não pode ter segurança quanto à fidelidade do eleito – que nos últimos dias da campanha aceitou de bom grado a ajuda do governador. Até então, estava atrás nas pesquisas. Teria ganho de virada graças à providencial participação de Requião?

O senador Osmar Dias, que não conseguiu esquecer que Wosgrau, em 2006, apesar de ser tucano apoiou Requião, apostou suas fichas no candidato do PPS, o novato Sandro Alex (48%), que fez boa figura. Por isso, paradoxalmente, Osmar deve estar achando que ganhou a eleição em Ponta Grossa. Já os demais parceiros da grande aliança não podem ter muita certeza disso.

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