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O triunvirato do PSDB nativo – Beto Richa, Valdir Rossoni e Hermas Brandão – reuniu-se ontem à tarde, a portas fechadas, para deliberar.

Olharam a última pesquisa, recapitularam as decisões da reunião de Brasília e confirmaram o futuro dos tucanos paranaenses: será com Osmar Dias ou com Gustavo Fruet.

Outra hipótese não há. Ao menos para esses três senhores, que não gostariam de uma reviravolta no poleiro para que outro nome se alevante.

Por via das dúvidas, ontem Fruet entrou em campanha. Acompanhou o prefeito Richa no lançamento do programa Mutirão pela Cidadania, na periferia de Curitiba.

Já o programa do PSDB, à noite, não foi assim uma pedrada na vidraça governista, como esperava a turma que prefere romper de vez com Requião.Os tucanos mais se dedicaram a mostrar o que fazem quando estão no poder do que a criticar o governo dos outros.

Não estranhem. No que depender de Richa ou de Brandão, a linha de campanha será amena. Nada de agressões. Ainda mais que falta ouvir a posição definitiva de Osmar Dias, que hoje deverá desembarcar na praça, liberado pelos médicos.

Se não for Osmar Dias será Gustavo Fruet, garante Valdir Rossoni. E todos juram que o presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati, bateu o martelo e informou ao próprio Alvaro Dias da candidatura de Fruet caso a de Osmar Dias pereça. Todos lembram até da expressão usada por Jereissati, "habemus Papa", apontando para o deputado Gustavo Fruet.

Ainda pendente – O senador Osmar Dias ainda não informou oficialmente a sua decisão sobre a candidatura ao governo. Nem ao PSDB, nem ao PDT. Nem ao PFL. Agora imaginem o sufoco de toda a rapaziada que não consegue definir seu próprio futuro.Compasso de espera – Não houve encontro entre o senador Osmar Dias e o presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati. O senador Osmar Dias fez ontem exames de rotina para retornar a Curitiba.

Síndrome de Estocolmo – Rubico Camargo, do PPS, diz que o deputado Rafael Greca de Macedo, que se exilou no PMDB de Requião, sofre agora da síndrome de Estocolmo. "Apaixonou-se pelo seqüestrador".

Cada dia, um – O presidente do tucanato nativo, Valdir Rossoni, diz que pretende lançar um candidato ao governo do estado por dia "para manter o Palácio Iguaçu ocupado na preparação de dossiês".

Destino do PL – O PL tem sido instado para abandonar a candidatura própria ao governo porque não consegue estabelecer aliança em torno da candidatura de Victor Hugo Burko, ex-prefeito de Guarapuava. Os deputados estaduais e federais do partido acham difícil reeleger-se com candidatura própria ao governo.

Na última hora – O PMDB daqui só fará a sua convenção depois da nacional. Como esta foi marcada para o dia 29, sobrará o dia 30 de junho, último prazo. "Nós não temos problemas como os outros partidos e podemos nos dar ao luxo de decidir só na última hora", diz o presidente estadual, Dobrandino Gustavo da Silva.Só com Osmar – O PFL tem compromisso com o senador Osmar Dias e pretende apóia-lo para o governo. Mas se ele desistir, esse compromisso não vale para outro candidato, garantiu ontem o deputado Élio Rusch.

Fim do bloco – Os vereadores Manassés Oliveira, do PPS, Tico Kuzma, do PPS, Sérgio Ribeiro, do PV, e Valdenir Dias, do PMDB, decidiram suspender as atividades do Bloco dos Independentes. Segundo o grupo, a suspensão das atividades é para manter a pluralidade partidária durante o período eleitoral.

Decisão do TC – O Tribunal de Contas decidiu que os municípios não podem utilizar bancos privados para aplicar recursos financeiros. No Paraná, a decisão afeta especialmente o Banco Itaú que, ao adquirir o Banestado, herdou as contas do estado.

Farpa – "Não tem showmício, não tem brindes, tudo vai se decidir na mídia, no rádio e na teve e aí eu quero ver como é que fica para esse pessoal acostumado a fazer campanha na base dos artistas e dos presentinhos", desafia o deputado Élio Rusch, do PFL.

Não ofende – Quantas alternativas o PSDB poderá criar a partir de agora?

As boas – A Operação Mãos Limpas é ampliada e contará com prefeitos do interior. A manhã, a primeira reunião fora da capital, realiza-se em Londrina.

As más – Só neste fim de semana foram roubados 52 carros em Curitiba. Desde o começo do ano foram 3.060 carros, quase a metade em assaltos.

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