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A nota “Investigando o Projovem” publicada por esta coluna na edição de terça-feira (24) repercutiu e causou tumulto na sessão da Câmara Municipal. Indignado por ter seu nome atrelado ao caso, o vereador Jorge Bernardi (PDT) subiu à Tribuna para esclarecer que deixou “o cargo de secretário municipal do Trabalho e do Emprego (SMTE) seis meses antes do início do ProJovem”, no dia 29 de março de 2010, ainda na gestão Beto Richa (PSDB) na prefeitura, e não na de Luciano Ducci (PSB), como erroneamente essa sessão informou.

Bernardi x Salamuni

A questão é que, exaltado, Bernardi saiu atirando. Abriu fogo contra o colega e líder do prefeito Gustavo Fruet (PDT) Paulo Salamuni (PV) que, na visão do pedetista, estaria por trás da retomada do caso – na verdade o assunto voltou à tona por causa de um pedido de informações feito pela Professora Josete (PT) à prefeitura. A petista quer saber detalhes das investigações abertas pelo Ministério Público, estadual e federal, e pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o convênio do ProJovem.

Meia volta

Ao deixar a Tribuna, Bernardi foi “recepcionado” por Salamuni, que foi tirar satisfação da acusação. Os dois discutiram, com direito a intervenção da turma do deixa disso. A sessão foi interrompida duas vezes. O pedetista acabou falando que, enquanto Salamuni for líder, não votará com o prefeito Gustavo Fruet (o que não deixa de ser irônico, já que os dois são do mesmo partido). Pouco depois, mais calmo, Bernardi pediu desculpas ao colega. Segundo o pedetista, o comentário foi uma “injustiça”.

Pingo nos “is”

Esclarecendo o caso. O convênio foi assinado por Bernardi na época em que comandou a pasta municipal do Trabalho e do Emprego. Mas a contratação das empresas, alvo da investigação, foi feito pelo seu sucessor, Paulo Bracarense. “Os fatos ocorreram após minha saída da secretaria”, disse o pedetista, em nota encaminhada à coluna.

Protesto

Servidores da Justiça Federal do Paraná (foto) fizeram uma paralisação na tarde desta terça-feira (24) em frente à sede da instituição, no bairro Ahú, em Curitiba. Os funcionários reivindicam melhores condições de trabalho e reposição salarial para a classe, que diz ter sofrido uma perda de 50% na reposição salarial.

Mesma cela

A mesma galeria do Complexo Médico Penal (CMP) que irá abriga desde esta terça-feira (24) os presos da Lava Jato já foi o “lar provisório” do ex-diretor-geral da Assembleia Legislativa do Paraná, Abib Miguel, o Bibinho, quando ele foi detido no fim do ano passado recebendo uma mala de dinheiro suspeito. O CMP é destinado a presos com curso superior ou que necessitam de cuidados médicos especiais.

Data marcada

O juiz federal Sérgio Moro marcou para o dia 28 de abril os primeiros interrogatórios das denúncias contra os executivos envolvidos na Lava Jato. Serão ouvidos pela Justiça Federal o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o empresário Waldomiro Oliveira, apontado como laranja do doleiro Alberto Youssef. No dia 29 de abril será a vez do interrogatório do próprio Youssef. Tanto ele quanto Costa não poderão ficar em silêncio perante o juiz porque firmaram acordos de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).

“Se nós aplaudimos o Mais Médicos, está na hora do ‘menos ministérios.’”

Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado, voltando a criticar a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT), com quem vem trocando farpas frequentemente.

Colaboraram: Amanda Audi, Bruna Maestri Walter, Carlos Eduardo Vicelli, Katna Baran, Kelli Kadanus e Rogerio Waldrigues Galindo.

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