• Carregando...
 | Fabio Braga/Folhapress
| Foto: Fabio Braga/Folhapress

Nem um evento de Estado parece ter contado com a presença de tantas autoridades do país como o casamento dos médicos Claudia Cozer e Roberto Kalil Filho, que ocorreu no último sábado (9), em São Paulo. Ele, diretor clínico do Instituto do Coração (Incor). Ela, endocrinologista que atua no Hospital Sírio-Libanês. A lista de convidados da festa reuniu a presidente Dilma Rousseff (PT); o ex-presidente Lula (PT); os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Renan Calheiros (PMDB) e Eduardo Cunha (PMDB); os ministros da Casa Civil e da Justiça, Aloizio Mercadante e José Eduardo Cardozo; o senador José Serra (PSDB); o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB); alguns secretários de governo de São Paulo; e o prefeito da cidade, Fernando Haddad (PT), além de muitos outros rostos conhecidos de diversas áreas. Com a reunião de celebridades, o esquema de segurança da festa foi reforçado. Mesmo assim, na saída da festa, por volta de 22h45, cerca de 30 manifestantes bateram panelas e protestaram contra a presidente Dilma (foto).

Casamento do ano II

Conforme noticiou o Blog do Noblat, no jornal O Globo, apesar dos protestos do lado de fora, Dilma foi uma das que mais chamou a atenção no evento. A presidente, assim como Lula e Serra, compôs o altar de padrinhos do casamento – o noivo é médico dela e de outros políticos. Vestida em “seda pura azul marinho com renda aplicada na altura dos quadris”, ela tirou ao menos uma centena de “selfies” a pedido dos convidados. Nos intervalos, trocou poucas palavras com o ex-presidente Lula , Alckmin e Calheiros, com quem dividia a mesa. Entre os homens, petistas e tucanos se diferenciaram pela cor da gravata: vermelha ou azul. Na saída, em meio aos protestos, os senadores José Serra e Renan Calheiros foram cobrados pelos manifestantes pelo impeachment da presidente.

Agenda

Hoje – integrantes da CPI da Petrobras desembarcam em Curitiba para coletar depoimentos de presos da Operação Lava Jato.

Amanhã – o jurista paranaense Luiz Edson Fachin será sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Ele foi indicado a uma vaga de ministro do STF.

Amanhã – a Câmara dos Deputados começa a debater a segunda rodada do ajuste fiscal proposto pelo governo, que inclui a alteração das regras para concessão de pensão por morte e auxílio-doença e a elevação das alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação.

Cartas

Um dos investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) em decorrência da Operação Lava-Jato, o deputado Dilceu Sperafico (PP-PR) usou verba da Câmara para divulgar em rádios do Paraná um artigo em que se defende da acusação de que teria sido beneficiado pelo esquema. As explicações foram veiculadas em meados de março. “Estamos surpresos e tristes, pois nosso nome foi manchado, mas ao mesmo tempo tranquilos, já que nossa inocência não demorará a ser comprovada”, diz um trecho do artigo.

É inaceitável e incompatível ele ser as duas coisas. Ele vai ter que escolher.

Hugo Motta (PMDB-PB), presidente da CPI da Petrobras, sobre a possibilidade de o relator da comissão, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), testemunhar a favor do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

Regulação da mídia não é prioridade

O ministro da Secretaria e Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva (PT), disse que o projeto de regulação da mídia não faz parte das prioridades do governo. A presidente Dilma Rousseff tem defendido a necessidade de regulação econômica da mídia, mas alas do PT e setores da esquerda pregam a necessidade de um controle social que envolva o conteúdo veiculado. “O governo não tem esse projeto [de regulação da mídia]. Esse tema não é prioritário para o governo”, afirmou Edinho Silva.

Colaborou: Katna Baran

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]