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 | Pedro França /Agência Senado
| Foto: Pedro França /Agência Senado

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa do Paraná teria colocado ponto final num acordo tácito com a base aliada de discursar o mínimo possível nas sessões das quartas-feiras. Isso encurtava a duração dos trabalhos e liberava os deputados do interior para voltar às famosas bases eleitorais. O motivo seria o episódio em que um assessor da liderança da oposição foi acusado, em um vídeo, de jogar um vaso do 8º andar da Casa em direção a PMs no dia dos confrontos no Centro Cívico. As imagens dão a entender que, na verdade, se tratava apenas de uma planta – e não de um vaso. O assessor já pediu exoneração.

Gleisi contra Rossoni

Essa foto, de duas pessoas, um beijinho de esquimó, o afeto, o carinho, está proibida no site oficial da Casa. Isso é vergonhoso.

Chico Alencar (RJ), líder do PSol na Casa, acusando o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de boicotar a divulgação do 12º Seminário LGBT no Congresso Nacional.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR, foto) agiu rápido. Tão logo a notícia, publicada na terça-feira (19) por esta coluna, de que o deputado federal Valdir Rossoni (PSDB) teria ofendido a professora Adriane Sobanski via Facebook – ela alega ter sido chamada de “biscate” pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa do Paraná –, a petista entrou com uma representação na Procuradoria Especial da Mulher no Senado contra Rossoni. Protocolou também projeto de lei que penaliza a injúria praticada por razões de gênero. “Eu lamento muito que o Paraná esteja protagonizando esse tipo de notícia em nível nacional. Não bastasse já a triste notícia do massacre na praça, no dia 29 de abril, agora também a de seus líderes estarem desrespeitando as trabalhadoras, numa demonstração absurda de machismo explícito”, criticou Gleisi.

Sem máscara

Ainda no embalo das manifestações de junho de 2013, está pronto para ser votado pelos vereadores de Curitiba um projeto de lei que restringe o uso de máscara, venda ou qualquer cobertura que oculte a face em eventos públicos. A proposta é do vereador Chicarelli (PSDC). Ainda não há data definida para a votação.

Sem autonomia

Os desembargadores que compõem o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) discutiram na segunda-feira (18) os fundamentos de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) sobre um dos artigos da Lei Orgânica da Defensoria Pública do Paraná. O trecho trata do provimento de defensores para a instituição e obriga que, além do defensor público-geral, o governador do estado tenha que assinar as nomeações – o que, segundo a ADI, fere o princípio de autonomia da instituição. De acordo com os desembargadores, a apreciação da questão resolveria tantas outras ações que tramitam no TJ, já que tratam justamente da nomeação de defensores públicos.

Problema de caixa

As divergências entre os desembargadores giraram em torno, principalmente, da situação econômica do estado, com o argumento de que o Paraná “não possui orçamento” para nomear mais defensores sem a autorização do governo. O relator da ADI, desembargador Guilherme Freire de Barros Teixeira, sugeriu, então, o encaminhamento da questão para parecer do Ministério Público (MP), que deve ser manifestar em até 15 dias.

Dilma no Jô

Foi com seu sotaque mineiro que a presidente Dilma Rousseff fez piada com o jeito de falar bem marcado do apresentador Jô Soares. “Um sotaque gaúcho impecável”, brincou a presidente nesta segunda-feira (18), após receber o apresentador no Palácio do Planalto. A visita não constava da agenda oficial da presidente e não rendeu entrevista ou nenhuma declaração oficial. No entanto, ao final da conversa, Dilma prometeu ir em breve ao “Programa do Jô”, na TV Globo, para retribuir a visita.

Colaboraram: Carlos Eduardo Vicelli, Euclides Lucas Garcia e Katna Baran.

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