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 | Lucas Pontes / Gazeta do Povo
| Foto: Lucas Pontes / Gazeta do Povo

Em novembro de 2012, a Câmara de Curitiba (foto) aprovou uma revisão completa em seu regimento interno. Entretanto, parece que os vereadores não ficaram muito satisfeitos com o resultado. Desde então, oito propostas de mudança no regimento foram apresentadas. Cinco foram aprovadas e duas estão em fase final de tramitação – uma foi rejeitada. Ao todo, foram modificados 37 artigos da resolução aprovada em 2012 – 17% dos 220 artigos do regimento.

Agenda

Hoje: A comissão para a Reforma Política da Câmara Federal tem duas reuniões. Pela manhã, debate se a reforma deve ou não ser separada em diferentes projetos. À tarde, três cientistas políticos participam de audiência pública sobre sistemas de votação.

Amanhã: O Senado instala a CPI do HSBC. Na sessão inaugural, serão eleitos o presidente e o relator da comissão, responsável por investigar possíveis irregularidades nas contas de cidadãos brasileiros na sede do banco na Suiça.

Quinta-feira: A Câmara Municipal elege o ouvidor de Curitiba. A eleição estava marcada para dezembro do ano passado, mas passou dois meses suspensa por força de liminar da Justiça. Três candidatos participam: Clóvis Costa, Diocsianne Moura e Maurício Arruda.

Reforma política 1

A reforma política proposta pelo PMDB tem como um de seus pontos centrais o Distritão, um novo modo de definir quem seria eleito deputado federal e estadual. Hoje, os votos dentro de cada estado são computados para os partidos ou coligações e cada agrupamento “ganha” um certo número de cadeiras. A partir disso, vê-se quem são os primeiros dessas coligações e eles estão eleitos. O que o sistema proposto traz de diferente é o fato de que nem sempre os mais votados são eleitos.

Reforma política 2

O cientista político Marcio Cunha Carlomagno fez as contas para ver quais partidos perderiam mais e quais mais ganhariam no país como um todo. (O PMDB sairia ganhando, claro.) Na eleição para deputado federal realizada ano passado, no Paraná, isso mexeria apenas com 10% das cadeiras. Nenhuma do PMDB. Quem entraria a mais seriam Reinhold Stephanes (PSD), Osmar Bertoldi (DEM) e Nelson Padovani (PSC).

O Beto [Alberto Youssef] se criou desde garoto vendendo coxinha no aeroporto de Londrina. Ele tinha sete anos. Com 14, já pilotava avião e trazia contrabando de outros países para o Brasil. Ele é um baita comerciante, um cara simpaticíssimo, conversador. Não foge do pau.

Antonio Figueiredo Basto, advogado que defende o doleiro Alberto Youssef na Operação Lava Jato, em entrevista à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Colaboraram: Chico Marés e Rogerio Waldrigues Galindo.

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