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 | Sandro Nascimento/Alep
| Foto: Sandro Nascimento/Alep

Foram necessários quase 50 dias para que a Assembleia Legislativa do Paraná escolhesse o seu corregedor: deputado Missionário Ricardo Arruda (PSC, foto). E a eleição para o cargo só foi realizada diante da pressão gerada pela divulgação do teor da denúncia criminal enviada pelo Ministério Público ao Tribunal de Justiça contra Nelson Justus (DEM). Era nítido que nenhum deputado queria ocupar a incômoda cadeira. Assim que a votação foi concluída, os colegas cumprimentaram Arruda com um sorriso amarelo no rosto e irônicos votos de “Parabéns!”.

Às escuras

Na primeira sessão em que presidiu uma comissão na Câmara de Curitiba − a de Educação e Cultura −, o vereador Professor Galdino (PSDB) fez um processo inovador para escolher quem iria relatar cada projeto. Com uma pilha de propostas na mão, ele fechou os olhos e “sorteou” as relatorias. Os presentes acharam o método, digamos, curioso.

Marta x Gleisi

Uma discussão entre Marta Suplicy e Gleisi Hoffmann foi parar no blog Radar, da revista Veja, nesta quarta-feira. As duas senadoras petistas estavam numa reunião da bancada quando Marta disse que a presidente Dilma precisa deixar de ser teimosa. “Gente, ela não vai mudar. É uma mulher de 67 anos, tem uma história. Não vai mudar”, disse Gleisi. Segundo o blog, Marta se irritou e subiu o tom de voz. “Gleisi, é bom ela mudar, senão vai ser mudada”, disse Marta.

Depoimento

O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque vai depor na manhã desta quinta-feira (19) na CPI da Petrobras, em Brasília. A oitiva foi autorizada pelo juiz federal Sergio Moro, já que o ex-diretor está preso desde segunda-feira (16) em Curitiba em razão da Operação Lava Jato. Ele será escoltado pela Polícia Federal e poderá ficar em silêncio perante os parlamentares. Na segunda-feira (23), Duque deverá prestar depoimento à Polícia Federal em Curitiba, onde está preso.

Piada

O vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, preso na Operação Lava Jato, pediu para que seu interrogatório perante o juiz federal Sergio Moro, na Justiça Federal de Curitiba, fosse adiantado. O motivo é que o executivo gostaria de colaborar com as investigações, mas não tem informações que valham firmar um acordo de delação premiada. Na audiência que ocorreu na terça-feira (17) para sua oitiva, Almada parecia estar tranquilo demais e chegou até a fazer piada. Quando o juiz federal Sergio Moro listou alguns contratos da Engevix pelos quais foram pagas vantagens indevidas e perguntou se estava faltando algum, o executivo respondeu aos risos: “Desculpe excelência, eu até pedi para levantar [os contratos com propina], mas meu advogado falhou”. E ainda cutucou o advogado. “Me deixou em problema, hein, doutor”, brincou Almada.

Receita de Londrina

Enquanto a maioria dos estados e o governo federal fecharam 2014 com déficit, a prefeitura de Londrina ficou no azul, com R$ 73,7 milhões em caixa. O nome técnico disso é resultado consolidado superavitário e resulta da diferença entre todas as receitas e todas as despesas do município. O resultado é comemorado pela administração municipal, que conviveu, nos dois primeiros anos de gestão, com o risco de fechar com déficit. “É resultado de disciplina fiscal, de não prometer mais do que pode”, afirmou o prefeito Alexandre Kireeff (PSD). “Não existe mágica.”

Com a vinda hoje [ontem] do ministro da Educação na Câmara Federal, o governo conseguiu o inesperado: perdeu a sua base e também perdeu o seu ministro.

Sandro Alex (PPS), deputado federal, pelo Twitter.

Colaboraram: Fábio Silveira, Kelli Kadanus, Rogerio Galindo e Euclides Lucas Garcia.

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