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"Lost highway" foi gravado em Nashville | Divulgação/site da banda
"Lost highway" foi gravado em Nashville| Foto: Divulgação/site da banda

O Conselho de Ética do Senado já começou a sessão que pode votar o relatório que pede o arquivamento do processo contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), acusado de receber ajuda de um lobista para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha de 3 anos.

O clima é de tensão e indefinição. Nenhum senador quer arriscar o resultado da sessão. A maioria acredita que a decisão final dependerá do andar das discussões dentro do Conselho. Renan queria a votação do relatório, mas teme perder, o que, para seus aliados, poderia ser a maior derrota política desde o início da crise.

Aliados de de Renan avaliam, por exemplo, propor uma paralisação temporária da investigação contra ele e um pedido para que um órgão externo faça uma investigação conclusiva sobre as acusações contra o senador. Essa investigação teria que ser autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

"Pode ser uma das saídas. A votação do relatório [que pede arquivamento do processo] ficaria suspensa até chegar a conclusão da investigação, com diligências conclusivas", disse o senador Renato Casagrande (PSB-ES), aliado de Renan. Casagrande vem defendendo a continuidade das investigações, mas não adianta seu voto na sessão marcada para as 17h desta quarta. "Vou decidir na hora", afirmou.

O problema é convencer a oposição. Democratas e PSDB já avisaram que tentarão adiar a votação. Querem a continuidade das investigações dentro do conselho. Juntos, os dois partidos têm cinco votos, além do voto do corregedor Romeu Tuma (DEM-SP), também integrante do conselho. Somam-se a esses o voto de Jefferson Peres (PDT-AM), também favorável ao adiamento. Com isso, são sete votos contra o arquivamento. Ao todo, 15 integrantes votam. O décimo sexto voto é do presidente do Conselho de Ética, que só se manifesta em caso de empate.

O entra e sai tomou conta do gabinete de Renan desde o início da tarde. Passaram por lá senadores do Democratas, do PSDB - inclusive o presidente do partido, Tasso Jereissati (CE)-, além do líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), aliados do PMDB e até o novo relator, Wellington Salgado.

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