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A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputada federal Iriny Lopes (PT-ES), enviou ofício ao Ministério da Justiça pedindo que a Força Nacional de Segurança Pública não venha para o Espírito Santo atuar no ataque aos ônibus da Grande Vitória. A parlamentar quer que seja constituída uma força de inteligência para identificar a motivação dos incêndios a coletivos. O grupo seria composto por agentes da Polícia Federal e da Abin - Agência Brasileira de Inteligência.

- A mera ostentação da Força não será capaz de impedir novos atentados. Por isso, sugiro que o Governo Federal designe uma equipe especializada em desenvolver trabalho de inteligência investigativa, de forma tal que sejam devidamente identificados, a origem dos atentados, seus mandantes, seus executores e seu modo de operação - argumentou a deputada, no pedido à União.

A onda de ataques a ônibus, a insatisfação da polícia estadual em relação às políticas salariais e os recentes problemas no sistema penitenciário levaram representantes do governo do estado a pedir ajuda da Força Nacional de Segurança Pública. O Ministério da Justiça colocou 400 homens da polícia de elite de prontidão para agir em território capixaba a qualquer momento. Além dessa medida, representantes da cúpula de Segurança Pública do Espírito Santo também cogitam recorrer a Lei de Segurança Nacional, o que seria uma iniciativa inédita no país.

A adoção da medida, na avaliação do presidente do Conselho de Direitos Humanos da Ordem de Advogados do Brasil no Espírito Santo, André Moreira, é um atestado de que o governo estadual não consegue resolver os próprios problemas.

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