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A Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), divulgou nesta sexta-feira manifesto de repúdio "ao elevadíssimo aumento de salário que os senhores deputados e senadores concederam a si próprios". De acordo com a Comissão, "não há justificativa" para o privilégio comparado ao "irrisório" salário mínimo com que vivem milhares de brasileiros.

Leia a íntegra da nota da CBJP:

"A Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), manifesta o seu repúdio face ao elevadíssimo aumento de salário que os senhores Deputados e Senadores concederam a si própios.

"Quando milhares de brasileiros e brasileiras, ganham o irrisório salário mínimo de R$ 350, não há justificativa para que os integrantes do Parlamento gozem de tamanho privilégio ou seja o recebimento de R$ 24.600,00 por mês, acrescidos das verbas destinadas às despesas de gabinete, correio, viagens aéreas, gastos com escritório nos estados, além de outros benefícios, os quais somados poderão ultrapassar a quantia de R$100 mil mensais.

"A questão que se discute para acima de alegações de direito pura e simplesmente, para concentrar-se nas esferas da ética e da moral, um dos pilares do princípio republicano que deve nortear as atividades dos políticos, principalmente na democracia representativa.

"A delegação concedida ao parlamentar é para ser honrada em todos os sentidos, e o mandato outorgado pela cidadania brasileira precisa de ser exercido na dimensão da prestação de serviços e da responsabilidade social.

"Seguramente o eleitorado brasileiro que vem crescendo em consciência política, como mostrou nas últimas eleições, acompanha com indignação mais este episódio lamentável dos atuais congressistas.

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