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Os Vereadores de Campinas aprovaram por unanimidade a formação de uma Comissão Processante para apurar as ações do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) em sessão ordinária realizaa hoje. Foram 33 votos pelo sim, quando seriam necessárias somente 17 assinaturas, surpreendendo até os vereadores da oposição já que o prefeito dispunha de grande maioria como base aliada de seu governo. Após 90 dias de trabalhos, a Comissão Processante põe em votação o impeachment (afastamento) do prefeito Santos.

A votação da CP foi acompanhada por uma plenária com cerca de 600 pessoas dentro da Casa e outras mil pessoas, que não encontraram espaço para entrar, ficaram do lado de fora. A cada voto favorável a plateia aplaudia e gritava. Foi pedido o reforço da Guarda Municipal e um telão para quem estava na rua lateral. Boa parte dos presentes era composta por funcionários públicos que estão em greve faz doze dias.

O pedido de uma CP foi proposta pelo vereador Artus Orsi (PSDB) tendo como base os acontecimentos que culminaram no mandato de prisão temporária por cinco dias de 20 empresários e agentes públicos apontados pelo Ministério Público por envolvimento em corrupção e fraudes em licitações em contratos de serviço de empresas terceirizadas na Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa).

No último dia 20, o GAECO do Ministério Público e a Corregedoria da Polícia Civil prenderam onze pessoas. Outras nove pessoas foram consideradas foragidas, dentre elas, o vice prefeito Demétrio Vilagra (PT) e os secretários municipais Carlos Henrique Pinto (segurança) e Francisco de Lagos (comunicações). A primeira dama e chefe do gabinete, Rosely Nassim Jorge Santos, também investigada pelo MP, obteve um habeas corpus preventivo.

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