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Eduardo Campos e a ex-senadora Marina Silva | Moacyr Lopes Jr./ Folhapress
Eduardo Campos e a ex-senadora Marina Silva| Foto: Moacyr Lopes Jr./ Folhapress

Depois do ex-petista André Vargas, agora parece ser a vez de o deputado Luiz Argôlo (BA) entrar em rota de colisão com o próprio partido, o Solidariedade. Já investigado por suspeitas de que Alberto Youssef teria transferido R$ 120 mil para o chefe de gabinete dele, Argôlo foi flagrado pela Polícia Federal (PF) em mensagens curiosas com o doleiro. No texto, o parlamentar diz que Youssef é muito especial e que sente um carinho por ele. "Eu amo você também. Muitoooooooooo", foi a resposta. As situações levaram o PPS a apresentar uma representação por quebra de decoro contra Argôlo. Em nota, o Solidariedade disse apoiar "incondicionalmente" a representação. "Apesar de os fatos terem ocorrido quando o referido deputado não era filiado ao Solidariedade, endossamos publicamente a representação — a pedido do próprio parlamentar — por ser importante para que possa apresentar sua defesa e seja julgado pela Corregedoria de maneira isenta, mas firme, diante da gravidade que o caso requer", diz o texto.

Futuro peemedebista

Deve ocorrer no dia 14 de junho a convenção do PMDB que vai decidir o rumo do partido nas eleições para o governo do Paraná. No encontro, cerca de 700 delegados deverão optar pela candidatura própria, com o senador Roberto Requião na cabeça de chapa, ou pela coligação, com apoio ao governador Beto Richa (PSDB). Por ora, o resultado é completamente incerto. Ambos os lados garantem ter maioria para vencer a disputa.

Alckmin não

O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e a ex-senadora Marina Silva (foto), ambos do PSB, deverão lançar candidato próprio ao governo de São Paulo. Ontem, Marina, que é pré-candidata a vice de Campos, descartou a possibilidade de apoiar a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Segundo ela, o deputado estadual Márcio França (PSB) e o vereador de São Paulo Ricardo Young (PPS) são os mais cotados para concorrer ao governo paulista pela aliança PSB-PPS.

De tornozeleira

Condenado a sete anos e dois meses de prisão em regime semiaberto por corrupção e lavagem de dinheiro no processo do mensalão, o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE) deverá começar hoje a trabalhar em uma clínica médica em Garanhuns (PE) usando uma tornozeleira eletrônica. A vaga foi viabilizada pelo prefeito de Garanhuns, Izaías Régis (PTB). Corrêa fará os laudos das radiografias. Ele trabalhará seis horas diárias, de segunda a sexta-feira, receberá mensalmente três salários mínimos (R$ 2.172) e voltará para dormir na cadeia.

Título de eleitor

Termina no dia 7 de maio o prazo de pedido de título de eleitor, transferência do título ou mudança de seção eleitoral para valer já nas eleições deste ano. Pela internet, é possível fazer o pré-atendimento do pedido de título ou mudanças no dados e agilizar a retirada ou a transferência do documento. Esse serviço deve ser feito até o dia 2 de maio. Depois disso, todo o processo deve ser feito em uma unidade da Justiça Eleitoral. O pedido de transferência deve ser feito pelo serviço Título Net no site do TSE.

Recesso

O Ministério Público (MP) do Paraná não terá experiente na próxima sexta-feira, dia 2 de maio. O site do MP informou ontem que a medida foi tomada em função da "suspensão do expediente em todas as repartições judiciárias do estado do Paraná" na data. Segundo o MP, a reposição do recesso deverá ser realizada no prazo máximo de 90 dias.

Pinga-fogo

"O modelo do PMDB está esgotado. Há crise até em áreas em que o governo começou bem, como economia, política fiscal e segurança pública. As coisas estão saindo do controle."

Lindbergh Farias (PT-RJ), senador e pré-candidato ao governo do Rio, em ataque ao PMDB, aliado nacional dos petistas. O PT no Rio obteve o apoio do PCdoB e quer formar uma "frente de esquerda" no estado.

Colaborou: Euclides Lucas Garcia.

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