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O Conselho Superior de Auditores Fiscais do Paraná vai analisar na próxima quinta-feira (22) se recomenda abertura de investigações na Secretaria da Fazenda sobre a atuação dos 60 auditores denunciados pelo Ministério Público na Operação Publicano, que apura suspeitas de corrupção na Delegacia da Receita de Londrina. O conselheiro Edson Luciani de Oliveira não adianta o teor do relatório que vai apresentar ao Conselho, integrado por nove auditores. “Nosso regimento determina que alguns procedimentos sejam feitos em sigilo administrativo. Além de avaliar a atuação dos auditores fiscais, temos também informações tributárias de empresas que devem ser preservadas”, justifica.

O presidente do Conselho, Renato Milaneze, confirma que a votação do relatório de Oliveira está na pauta da próxima sessão. “Vamos fazer uma sessão extraordinária para avaliar o relatório. Nessa fase, o Conselho apenas opina sobre a abertura de investigação”, afirma. Ele explica que o Conselho atua apenas no âmbito disciplinar. O grupo pode sugerir ao secretário da Fazenda que determine abertura de Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) contra os acusados. Se isso ocorrer, uma comissão vai sugerir punições administrativas, que podem chegar à demissão ou cassação da aposentadoria e são decididas pelo governador.

Greve

O debate em torno da paralisação da ação penal da Publicano II não entrou na pauta do Órgão Especial do Tribunal de Justiça, na segunda-feira (19). O relator do caso, desembargador Luiz José Neiva de Lima Vieira, que liminarmente paralisou o processo até então em trâmite na 3ª Vara Criminal de Londrina, afirmou que a greve dos Correios impediu a chegada dos autos de Londrina ao seu gabinete, em Curitiba.

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