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O novo Conselho de Ética da Câmara Federal foi oficialmente instalado ontem e já recebeu representação do PSol para abrir um processo de cassação da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) – flagrada em vídeo de 2006 recebendo dinheiro do ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa, delator do mensalão do DEM. Reeleito presidente do Conselho, José Carlos Araújo (PDT-BA) anunciou a instauração do processo contra a deputada na próxima semana.

Jaqueline, que é filha do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, também será investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pela denúncia de recebimento de dinheiro. Nesta semana, o ministro Joaquim Barbosa aceitou a abertura do processo, pedida pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel – deputados federais só podem ser investigados pelo Supremo.

A deputada, em nota emitida na semana passada, afirmou que o dinheiro que recebeu de Durval era para o caixa 2 da campanha eleitoral de 2006. Essa declaração pode ser uma estratégia de evitar o dano maior, pois caixa 2 é um crime menos grave que o de corrupção ou peculato (apropriação de dinheiro público) – outros dois delitos que poderiam ser verificados neste caso, se ficasse comprovado que a verba era de propina ou de desvio de recursos públicos.

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