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Confiante em obter os dados das contas de Duda Mendonça nos EUA via Office of the Comptroller of the Currency (OCC), o órgão controle de ativos do governo norte-americano, a CPI dos Correios já foi informada de que eles não terão valor legal. Placebo 1 – Sem os sigilos "oficiais" das contas do marqueteiro, a CPI dos Correios pretende dividir um eventual desgaste com o governo. Pedirá uma declaração do Ministério da Justiça assumindo ter sido responsável por barrar o envio dos dados. Placebo 2 – A idéia da CPI, em fase final, é anexar o documento ao relatório de Osmar Serraglio (PMDB-PR). O Ministério da Justiça, que recebeu os dados dos EUA, afirma estar impedido de fornecê-los por conta de um acordo com as autoridades americanas. Balão de oxigênio – A direção nacional do PFL se reúne hoje com seus integrantes das CPIs dos Correios e dos Bingos. Em pauta, a estratégia para não deixar que as investigações percam o ânimo na reta final. Haja desgaste – De volta das férias, o Conselho de Ética prevê um "janeiro da pizza". Em balanço rápido, o órgão avalia que, dos seis processos de cassação do mês, quatro devem indicar absolvição. Tabelinha – Pressionado por seu partido, o PSol, o relator do caso Wanderval Santos, Chico Alencar (RJ), deverá recomendar a cassação do deputado do PL paulista, a ser derrubada posteriormente no plenário do Conselho.

Indo ao fundo – De snorkel e óculos de mergulho, Antônio Palocci seguia uma tartaruga marinha por volta do meio-dia de sexta-feira na praia da Piedade, em Angra dos Reis (RJ), onde o ministro da Fazenda passou suas férias.

É guerra 1 – Um senador da oposição avisa: se Lula indicar Tarso Genro para o Supremo, o ex-presidente do PT terá de explicar, na sabatina, "aquela assinatura falsa dele" na representação do partido contra o deputado pefelista Onyx Lorenzoni (RS). É guerra 2 – Sobre Luiz Eduardo Greenhalgh, outro petista que Lula pensa em instalar no STF, o parlamentar é taxativo: "Não passa no Senado", onde o governo nunca teve maioria de verdade. Em retirada – Não são apenas os secretários tucanos de Geraldo Alckmin que já decidiram deixar os cargos para concorrer em outubro. Os pefelistas Lars Grael (Esporte) e Hédio Silva Jr (Justiça) também saem até o início de abril. Estica e puxa – Enquanto o ministro Walfrido Mares Guia (Turismo) tenta amarrar o PTB ao barco de Lula, o deputado estadual Campos Machado, líder do partido em São Paulo, defende apoio a Alckmin – se for ele o candidato tucano – já no 1.º turno. Vou para a galera – O ministro Jaques Wagner (Relações Institucionais) inicia quinta sua campanha ao governo da Bahia participando da tradicional lavagem do Bonfim. A candidatura foi sacramentada pelo PT baiano no sábado. Não pode faltar – Em plena crise do álcool, o governo federal criou ontem a Câmara Setorial da Cachaça, que terá objetivo de assegurar a produção e exportação da bebida. Fanfarra – A missão brasileira no Haiti gastou R$ 116 mil em instrumentos musicais e R$ 35 mil em bandeiras, flâmulas e insígnias em 2005, segundo a ONG Contas Abertas. No total, a missão já custou R$ 141 milhões.

TIROTEIO

* Do deputado federal Doutor Rosinha (PT-PR), da CPI dos Correios, sobre os novos indícios do caixa 2 tucano em Minas surgidos após a apresentação do relatório parcial de Osmar Serraglio (PMDB-PR):

– Não há outro nome para o segundo capítulo que não seja "a mãe de todos os caixas 2".

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