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O governo do estado está investindo R$ 110 milhões para a construção de 13 terminais de ônibus na região metropolitana. São recursos financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mas ainda não há definição sobre quem vai pagar por esse aumento da integração, com a construção dos novos terminais.

As primeiras obras estão sendo concluídas nos terminais do Guaraituba e Roça Grande, em Colombo. Obras de reforma do Alto Maracanã começaram na semana passada e deve ser entregue em 2006, assim como o terminal da Vila Angélica, em Araucária. Estão em processo de licitação os terminais de Almirante Tamandaré, Fazenda Rio Grande, Campina Grande do Sul e Contenda. Em São José dos Pinhais, Campo Largo, Rio Branco do Sul, Tunas do Paraná e Itaperuçu os projetos estão em fase de elaboração.

De acordo com o secretário de Assuntos da Região Metropolitana, Edson Strapasson, apesar do volume de obras, algumas ainda em processo de licitação, o governo do estado pretende entregar a maior parte dos terminais até o final da gestão, em dezembro de 2006. "Tudo depende se o vento vai soprar a favor. Se a licitação correr dentro da normalidade, em quatro meses será possível iniciar as obras. O problema é que pode ocorrer litígio durante o processo licitatório, com empresas questionando resultado. Infelizmente isso acontece", diz o secretário.

Depois do terminal pronto, os prefeitos precisarão da definição sobre de onde virá o dinheiro para o pagamento da tarifa integrada. A Urbs, empresa que gerencia o transporte em Curitiba, diz que o custo da integração com os novos terminais metropolitanos é de R$ 650 mil por mês e que esse impacto pode recair sobre o preço da tarifa em Curitiba. "O governo não vai nos impor isso. A viabilidade técnica e fiananceira dessa integração vai ser amplamente discutida. O governo seria bem vindo para contribuir com a viabilidade financeira desse projeto, da ampliação dessas integração", diz Beto Richa, prefeito de Curitiba.

Já Strapasson, afirma que tudo será discutido com a Urbs. "O corredor Norte em Curitiba tem volume de passageiros menor do que o Sul. Esses passageiros de Colombo e Tamandaré equilibram o sistema. Os passageiros da linha Colombo-CIC, por exemplo, enchem o ônibus e muitos saem no terminal do Cabral. Lá outros entram no ônibus, compensando a viagem. Acaba racionalizando o custo em Curitiba", diz o secretário. (D.N.)

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