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Tanto o governador Orlando Pessuti (PMDB) como o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), afirmam que fazem governos de continuidade de programas e projetos de governo, e ressaltam o papel de vices que ocuparam nas gestões de Roberto Requião (PMDB) e Beto Richa (PSDB) até março deste ano. Porém os dois não escondem o fato de buscarem objetivos diferentes. Pessuti tenta alterar o "estilo" de administração de Requião, que tinha a imagem desgastada por diversos conflitos políticos nos sete anos e três meses de governo. Ducci, por outro lado, procura solidificar a imagem de manutenção da administração, que contava com níveis superiores a 80% de aprovação.

Os dois disseram estar satisfeitos com os números levantados pelo Paraná Pesquisas e consideraram "natural" o fato de a maioria da população de Curitiba não ter lembrado do nome deles espontaneamente após pouco mais de 30 dias de governo. "É natural que uma parcela da população não tenha uma sintonia. Talvez tenha faltado um trabalho maior de divulgação", analisa Pessuti. "Para mim, ter 40% que dizem o nome correto é muito bom, sendo que 37% não sabem quem é o prefeito. A desinformação está somente em 22%", opina Ducci.

O governador, porém, não gostou de que uma grande parcela da população não sabe das ações do governo dele. "O que me preocupa é que a maioria não acompanha as conquistas para o Paraná, como o fim da multa do Banestado, o financiamento de R$ 26 milhões para o anel central de Curitiba e, com o fim da multa, o retorno de obras do PAC da Mobilidade, que tem recursos totais de R$ 50 milhões."

O prefeito ecoa as queixas. "Temos feito algumas inaugurações de pequeno porte, temos visitado os bairros e temos várias questões em andamento, como o financiamento com a Agência Francesa de Desenvolvimento para a Linha Verde Norte, a descentralização da administração para as regionais e grandes obras, como a trincheira da Gustavo Hartmann e o binário Chile/Guabirotuba." (HC)

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