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Megaoperação

Contrabando de pedras preciosas na mira da PF

Entre os presos, está o chefe de um órgão do Ministério de Minas e Energia em MG, responsável pela certificação de metais preciosos. São 9 mandados de prisão e 39 de busca e apreensão

Nove pessoas foram presas, nesta sexta-feira, em uma operação da Polícia Federal (PF) para combater o contrabando de pedras preciosas e reprimir a sonegação fiscal. A Operação Carbono foi desencadeada em Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Entre os presos, está o chefe do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em Minas Gerais, Luiz Eduardo Machado de Castro. O órgão do Ministério de Minas e Energia é responsável pela emissão do certificado que atesta a legitimidade de metais preciosos.

Segundo o delegado Alexandre Leão, da superintendência da PF em Belo Horizonte, os diamantes eram trazidos de cidades mineiras, além dos estados de Rio de Janeiro, Mato Grosso e Rondônia, e exportados irregularmente, principalmente, para a Bélgica.

Também foi presa a comerciante Viviane dos Santos, acusada de manter relações com um contrabandista, acusado de um rombo de US$ 13 milhões no mercado americano, e procurado pelo FBI. No estado do Rio, um homem foi preso em Búzios, na Região dos Lagos.

Participam da operação 260 agentes federais e quarenta auditores fiscais. Serão cumpridos 39 mandados de busca e apreensão. Os nove mandados de prisão já foram cumpridos.

A Operação Carbono é resultado de investigações conduzidas há um ano pela PF, pelo Ministério Público e pela Receita Federal.

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