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O contrato da atriz Íttala Nandi com o governo do estado, por meio do qual ela presta o serviço de coordenação da Escola Sul-Americana de Cinema e Televisão, é um assunto nebuloso. Ela e o próprio governo não esclareceram à Gazeta do Povo os exatos termos do contrato.

Segundo informações levantadas pela Gazeta do Povo, o governo pagaria a Íttala o equivalente ao que recebe um professor de carreira do ensino superior do estado, no mais alto nível: algo em torno de R$ 5 mil a R$ 6 mil mensais. A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), à qual estão vinculadas as instituições de graduação universitária, procurada pela reportagem, não confirmou nem negou a informação. Apenas informou que há um contrato de prestação de serviços firmado com a atriz, sem esclarecer mais detalhes sobre o contrato. Em contato posterior, porém, a Seti informou que o contrato dela com o estado havia sido firmado pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP) – informação que a própria Íttala havia repassado à Gazeta. Já a FAP afirmou que a atriz teria sido contratada pela Casa Civil ou pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. A Casa Civil informou desconhecer essa informação.

O coordenador técnico da Escola de Cinema, André Faria, que afirma ter o mesmo tipo de contrato que Íttala, disse que o documento foi assinado por ela com a FAP e a Casa Civil. O advogado Flávio Pansieri, especialista em direito administrativo, condenou o mistério em torno do contrato. Disse que ele deveria ser divulgado pelo governo.

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