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O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi apresentado, nesta terça-feira, aos 500 agentes da Força Nacional de Segurança (FNS), que vão atuar no Estado do Rio. A cerimônia aconteceu no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cefap), na Zona Oeste do Rio. Os detalhes finais da operação Divisa Integrada serão discutidos na tarde desta terça-feira, na Secretaria de Segurança Pública. A partir deste encontro, a Força Nacional de Segurança receberá as diretrizes para atuar nas divisas do estado. A operação deve começar na quinta-feira, mas pode ser antecipada.

Durante a apresentação da tropa ao governador, o secretário Nacional de Segurança, Luiz Fernando Corrêa, garantiu que as ações da força serão coordenadas pela Secretaria estadual de Segurança Pública, apesar de ter sido publicada no Diário Oficial, nesta segunda-feira, uma medida provisória que autoriza a FNS a realizar atividades para a preservação da ordem , como o policiamento ostensivo.

- Não existe essa possibilidade (de autonomia) em um programa de cooperação federativa. A medida provisória regulamentou medidas administrativas, mas o controle operacional é do governo estadual - disse Corrêa a jornalistas, negando que as tropas terão autonomia para agir no estado.

Corrêa disse que os 500 policiais de elite que chegaram ao estado, neste domingo, estão sendo comandados no Rio de Janeiro pelo coronel Aurélio Ferreira, que estará subordinado ao governo estadual. O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, que também participou da cerimônia de apresentação das tropas, também falou sobre a ação integrada.

- Se ela está integrada vai atuar conforme a coordenação da Secretaria de Segurança Pública - afirmou Beltrame.

A Força Nacional de Segurança vai utilizar 52 viaturas para patrulhar 19 pontos nas divisas do estado, no combate ao tráfico de armas e drogas, além de transporte de mercadoria roubada. O envio das tropas ao Rio, que estava previsto para os Jogos Pan-Americanos, foi antecipado devido a uma onda de violência que atingiu o Estado na última semana do ano passado, que deixou 19 mortos.

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