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Convenção do PSDB paulista vira ato ‘Alckmin presidente’

O governador de São Paulo participou da convenção e fez um discurso de defesa de suas bandeiras e ações no estado

Serra e Alckmin na convenção do PSDB de São Paulo: aberta a corrida por 2018. | Rafael Arbex/Estadão Conteúdo
Serra e Alckmin na convenção do PSDB de São Paulo: aberta a corrida por 2018. (Foto: Rafael Arbex/Estadão Conteúdo)

A cerimônia de escolha do novo comando do PSDB paulista, neste domingo (14), se transformou em um ato pelo lançamento da candidatura do governador Geraldo Alckmin à presidência da República em 2018.

O deputado estadual Pedro Tobias (PSDB-SP), que comandará a sigla pelos próximos dois anos no estado, disse que o Brasil está “doente” e precisa de “um médico para salvá-lo”. Alckmin é médico anestesista. “O governador como médico gosta de gente. Esse é o nosso governador que cuida de São Paulo”, iniciou Tobias. “O país precisa de um médico, porque está doente, corrompido”, concluiu. Ele disse ainda que em 2018 quer “Geraldo presidente”.

O governador como médico gosta de gente. Esse é o governador que cuida de São Paulo. O país precisa de um médico, porque está doente, corrompido.

Pedro Tobias, presidente do PSDB-SP.

O governador participou da convenção e fez um discurso de defesa de suas bandeiras e ações no Estado. Ele ainda fez ataques ao PT, numa fala com críticas aos escândalos de corrupção e à condução da economia.

“A política é uma atividade que se exerce essencialmente com ética. O PT pode ser tudo, menos um partido político, porque um partido político se faz com ética”, disse o governador. Alckmin afirmou ainda que é “triste” ver a atual situação econômica do país.

“Não é possível pagar com o futuro do Brasil as contas dos malfeitos da última década”, concluiu. A fala foi uma das mais duras já pronunciadas pelo governador contra o PT e suas administrações à frente do Planalto.

Aliados veem na mudança de tom mais uma sinalização clara de que Alckmin está disposto a fazer o enfrentamento político para ficar com a vaga de presidenciável tucano em 2018. Hoje, o governador desponta para o posto ao lado do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que concorreu no ano passado contra a presidente Dilma Rousseff e perdeu por uma margem apertada de votos.

Chapa

A configuração da cúpula do PSDB paulista foi fechada pelo Palácio dos Bandeirantes. Pedro Tobias ficará com a presidência. O deputado federal Bruno Covas (PSDB-SP) será eleito secretário-geral e a tesouraria ficará nas mãos de Marcos Monteiro, atual secretário de Planejamento do governador.

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