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Ação conjunta

Brasil e Cuba vão tentar conter cólera no Haiti

Brasília - Brasil e Cuba devem fortalecer a ação de saúde pública no Haiti para tentar conter a propagação dos casos de cólera no país. A intenção foi tema do encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente de Cuba, José Ramón Machado Ventura, neste domingo, em Brasília.

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, já há médicos cubanos no Haiti que têm ajudado as autoridades brasileiras instaladas no país centro-americano. Segundo Patriota, a cooperação entre Brasil e Cuba tentará evitar que a cólera se alastre para, por exemplo, a vizinha República Dominicana, que já tem apresentado alguns casos da doença.

No encontro, Dilma também reafirmou a cooperação entre as duas nações em temas como a assistência brasileira dada às autoridades cubanas para o desenvolvimento da cultura da soja na ilha.

Agência Estado

Brasília - Líderes da Coreia do Sul e do Japão, em encontro reservado com a presidente Dilma Rousseff, ontem em Brasília, discutiram um mesmo tema: a possibilidade de participar do projeto e da construção do trem-bala brasileiro, que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro – projeto que deve custar R$ 34,6 bilhões.

O ex-primeiro-ministro japonês Taro Aso, representante do Japão, discutiu o assunto com Dilma. O Japão tem tecnologia de ponta nos trens de alta velocidade e poderia repassá-la ao Brasil. Nesse encontro, Dilma agradeceu ainda ao Japão pelo esforço para a constituição de um acordo entre os dois países na área de Previdência, que passa a cobrir os trabalhadores brasileiros no Japão, os conhecidos dekasseguis.

O trem-bala também foi discutido pelo primeiro-ministro coreano, Kim Hwang-Sik, no encontro com Dilma. Empresas da Coreia estão interessadas na obra.

Acordo com o Mercosul

Hwang-Sik conversou ainda sobre a possibilidade de um acordo comercial entre o Mercosul e a Coreia do Sul. No encontro, também foram debatidos acordos de cooperação na área tecnológica entre Brasil e Coreia do Sul, como na energia nuclear, petróleo e construção naval.

Dilma e Hwang-Sik também citaram a necessidade de reequilibrar o comércio exterior entre os dois países, que tem sido majoritariamente deficitário para o Brasil. Em 2009, o saldo comercial ficou negativo em US$ 2,16 bilhões para os brasileiros. Em 2010, o número mais do que dobrou para um déficit de US$ 4,4 bilhões.

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