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O corpo de Mário Roque, que era prefeito de Paranaguá e morreu nesta segunda-feira (1º), em decorrência de falência múltipla de órgãos, foi sepultado com honras militares no início da tarde desta terça-feira (2), no Cemitério Municipal Nossa Senhora do Rosário, em Paranaguá. Centenas de carros acompanharam o cortejo entre o Ginásio Albertina Salmon e o local do sepultamento. As duas ruas principais que dão acesso ao cemitério foram fechadas pela manhã. O velório do prefeito foi aberto ao público por volta das 15h30 de segunda, e, de acordo com informações da Guarda Municipal, reuniu pelo menos 30 mil pessoas. Muito emocionado, um dos filhos dele, Mário Cezar Elias Roque, conhecido como Maruca, disse que o pai deixou um importante legado. "Quando ele chegou a Paranaguá, estava sozinho. Hoje, entre filhos, netos e bisnetos que estão para chegar, já são mais de 50 descendentes. Ele era um pai amoroso. Muitas vezes foi pai e mãe, porque ficou viúvo muito cedo da primeira esposa. Mesmo trabalhando muito para nos sustentar, ele era muito presente". O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), acompanhou o sepultamento. "Sem dúvida, Roque foi uma grande liderança política. A sua morte representa uma grande perda para o povo do litoral", disse o governador. O secretário de Desenvolvimento Urbano do Paraná (Sedu), Ratinho Júnior, também assistiu ao enterro de Roque. "Ele era uma pessoa muito humilde e espontânea, e, por isso, era querido pelo povo. Este velório repleto de pessoas é reflexo disso. Tive uma relação mais intensa com o Roque desde que assumi a Sedu e aprendi a admirar ele", disse Ratinho Júnior. Os deputados estaduais Alceu Maron Filho, Stephanes Júnior e Mauro Moraes também estiveram presentes. Durante a tarde de segunda-feira, a família de Roque recebeu as condolências dos prefeitos Eduardo Dalmora, de Matinhos; Evani Justus, de Guaratuba; e Helder Teófilo dos Santos, de Morretes. O prefeito em exercício, Edison de Oliveira Kersten (PMDB), decretou luto oficial de três dias. "Vamos falar de política apenas a partir de quinta-feira. Só daí poderemos falar do rumo político da cidade", disse. Morte

Roque, de 71 anos, estava internado no hospital Vita, em Curitiba, havia duas semanas e se recuperava de um enfarte. Segundo o boletim médico divulgado pelo Hospital Vita Batel, ele apresentou piora geral no seu quadro clínico, com falência múltipla de órgãos, o que culminou no falecimento. De acordo com o médico Luiz Fernando Kubrusly, cardiologista responsável pela cirurgia do prefeito, a partir do segundo procedimento, a evolução não foi favorável. "No final de semana, o rim começou a falhar, o pulmão também, e o quadro não podia ser pior. Ele acabou, infelizmente, falecendo", disse. Mário Roque teve 13 filhos e foi casado oficialmente três vezes.

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