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A corrente minoritária do PT Articulação de Esquerda defende a criação, pelo partido da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de um "jornal diário de massas e uma agência de notícias" para que sirvam de "retaguarda" para o "campo democrático".

A ideia de um dos líderes da corrente interna, Valter Pomar, é que o assunto seja discutido pelo Diretório Nacional da sigla, que tem reunião convocada para os dias 28 e 29 de novembro a fim de iniciar as conversas sobre a discussão das prioridades que devem ser defendidas durante o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

Um outro item defendido pela corrente minoritária está diretamente ligado à proposta de lei da mídia. A corrente quer que o PT "relance a campanha pela reforma política e pela mídia democrática, contribuindo para que o governo possa tomar medidas avançadas nestas áreas e para sustentar a batalha que travaremos a respeito no Congresso Nacional". Dilma tem dito não ser favorável à regulação da mídia como um todo, apenas da regulação econômica, que combateria propriedade cruzada e oligopólios.

A corrente também defende a revisão da tática política para as eleições municipais de 2016 e as nacionais de 2018, abrindo mão da parceria preferencial com o PMDB, iniciada na primeira vitória de Dilma.

"De imediato, isso exige que nossa tática para 2016 e 2018 seja construída tendo como aliado preferencial não o PMDB, mas sim esta esquerda política e social que foi às ruas para garantir nossa vitória. Precisamos organizar uma frente popular, unificando os partidos de esquerda e os movimentos sociais, numa coalizão estratégica para disputar o comando do Estado", diz o texto aprovado pela corrente Articulação de Esquerda.

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