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A CPI dos Correios considerou frustrante a primeira remessa do Banco Central referente à quebra dos sigilos das empresas de Marcos Valério. Por enquanto, só chegaram os dados referentes ao Bank Boston, Banco Múltiplo, Bradesco e à Caixa Econômica Federal.

Prato principal – Os sigilos dos bancos em que a CPI acredita que tenham se concentrado as operações financeiras de Valério – Banco do Brasil, Rural e BMG – ainda não foram entregues. E a maior parte do material chegou em papel, não em meio magnético.

Ajuda extra – O presidente da CPI dos Correios, Delcídio Amaral (PT-MS), vai escalar três sub-relatores para ajudar Osmar Serraglio (PMDB-PR): os tucanos Carlos Sampaio (SP) e Gustavo Fruet (SP) e o petista José Eduardo Cardozo (SP). Cada um ficará com um ramo da investigação.

Síndrome do holofote – A cúpula do PFL considerou um desastre a divulgação, feita pelo líder na Câmara, Rodrigo Maia (RJ), de nomes de assessores do PT que teriam ido ao Banco Rural em Brasília. Acham que misturou pessoas inocentes e outras que podem ter relação com o mensalão.

Devagar com o andor – Em reunião na próxima semana, a direção do PFL pedirá serenidade aos seus pontas-de-lança na CPI. Acha que o governo "está se enrolando sozinho" e que qualquer gesto atabalhoado da oposição pode dar ao PT o discurso da vítima.

Modos de ver – Do líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), a respeito das declarações do tucano Arthur Virgílio (AM) sobre o presidente Lula: "É uma reação arrogante, impotente e ao mesmo tempo compreensível: o senador não suporta o sucesso do presidente Lula".

Mesmo CEP – O publicitário Eduardo Fischer diz que nunca se encontrou com Delúbio Soares no hotel Blue Tree da Faria Lima, em São Paulo, como suspeita o senador César Borges (PFL-BA). Segundo ele, sua agência, como o tesoureiro, utiliza as dependências do local, mas os dois nunca teriam se reunido.

Retrato falado 1 – O ex-tesoureiro da agência do Banco Rural de Brasília, José Francisco de Almeida Rego, disse à PF que, além de Simone Vasconcelos, diretora da SMPB, há uma outra mulher que sacava dinheiro da agência para alimentar o suposto "mensalão".

Retrato falado 2 – Ele disse não se recordar do nome, apenas de que era "mal-humorada". O de Simone ele gravou "porque ela era bonita".

Falta de controle – Almeida Rego disse que ficou com pressão alta ao descobrir que pagara R$ 200 mil da SMPB à pessoa errada. E, mais ainda, por causa de telefonema de Valério, que mandou ele "se virar".

Dever de casa – Relator da CPI dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR) vai passar o final de semana dividido entre visitas à sua base e análise de dossiês preparados pela comissão sobre os petistas Silvio Pereira e Delúbio Soares, que depõem terça e quarta.

PTarso – O deputado federal Carlito Merss (SC) adianta proposta de parte do Campo Majoritário para a reunião do dia 23, que discutirá a eleição no PT: "Tarso Genro é o melhor nome para resgatar a unidade partidária".

PIB em transe – Emerson Kapaz usará na segunda-feira o chapéu do Etco (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial) para discutir o caso Daslu na Fiesp.

Tiroteio

* Do deputado estadual paulista Enio Tatto (PT) sobre a auditoria que a Secretaria da Fazenda do Estado faz nas contas da Daslu desde janeiro deste ano:

– Sete meses de auditoria para, agora, solicitar a documentação apreendida pela PF. Difícil saber se é um caso de incompetência ou de conivência da secretaria de Geraldo Alckmin.

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