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José Dirceu, ex-ministro. | NACHO DOCE/REUTERS
José Dirceu, ex-ministro.| Foto: NACHO DOCE/REUTERS

A CPI da Petrobras já marcou para sua agenda da próxima semana a convocação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, preso por conta das investigações da Operação Lava Jato, mesmo sem ter havido ainda aprovação pela comissão.

O plano da CPI é tomar o depoimento de Dirceu na próxima segunda-feira (31), durante uma expedição que será feita na próxima semana a Curitiba, na qual serão ouvidos os presos que estão lá.

Como o requerimento de convocação de Dirceu ainda não foi aprovado, a cúpula da comissão articula votá-lo na sessão desta quinta-feira (27) dentro de um bloco de requerimentos. Se não for aprovado, porém, o depoimento não poderá ser tomado.

A reportagem apurou com integrantes da comissão que não houve acordo com o PT em relação à convocação, mas que o partido considera o fato inevitável já que a CPI vai a Curitiba.

O depoimento de Dirceu deve servir para constrangê-lo e abastecer o embate político, mas pouco deve acrescentar às investigações porque, como investigado, ele terá o direito de permanecer calado.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal investigam se a contratação da consultoria do ex-ministro por empreiteiras investigadas na Lava Jato eram uma forma de pagar propina. Com esses indícios, ele foi preso preventivamente. Sua defesa, porém, afirma que os serviços das consultorias foram todos prestados.

Acareação

Na ida a Curitiba, também estão previstos depoimentos de outras 21 pessoas. Dentre eles, há a acareação entre o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque e o acionista da Toyo Setal Augusto Mendonça, delator.

Também serão ouvidos Marcelo Odebrecht, da Odebrecht, e Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, além do ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada.

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