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CPI do Carf: 13 executivos terão de prestar esclarecimentos. | Edilson Rodrigues
/Agência Senado
CPI do Carf: 13 executivos terão de prestar esclarecimentos.| Foto: Edilson Rodrigues /Agência Senado

Executivos de grandes empresas que atuam no Brasil estão na lista de convocados para falar sobre denúncias de manipulação de julgamentos relativos a multas da Receita Federal na CPI do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), no Congresso.

Nesta terça-feira (23), a comissão aprovou a convocação de 13 pessoas, que serão obrigadas a comparecer para depor. Entre elas estão executivos da Ford, Mitsubishi Motors, Santander, Grupo RBS (de comunicação), Confederação Nacional do Comércio (CNC) e Anfavea (associação das montadoras de automóveis).

Foram chamados ainda ex-conselheiros do órgão, o ex-presidente do Carf Edson Pereira Rodrigues e Lutero Fernandes do Nascimento, assessor de Otacílio Dantas Cartaxo, que também presidiu o conselho. A expectativa da CPI é começar a ouvir os convocados na próxima semana.

O Carf é a última instância administrativa para se recorrer de uma multa aplicada pela Receita. É formado por representantes da Fazenda e dos contribuintes.

Desde o fim de março, o órgão é alvo da Operação Zelotes, conduzida pela Polícia Federal, Receita, Corregedoria do Ministério da Fazenda e Ministério Público. O grupo investiga um esquema de venda de sentenças para reduzir ou anular multas.

Executivos

A convocação cita nominalmente o presidente da Anfavea, Luiz Moan Junior; o vice-presidente executivo do Santander, Marcos Madureira; o presidente da diretoria-executiva do Grupo RBS, Eduardo Sirotsky Melzer; e o presidente da CNC, Antônio José Domingues de Oliveira Santos.

Também foram chamados os atuais presidentes da Ford e da Mitsubishi Motors no Brasil. O requerimento não cita nomes. Os cargos são ocupados pelos executivos Steven Armstrong e Aiichiro Matsunaga, respectivamente.

Foram convocados ainda os ex-conselheiros do Carf Adriana Oliveira e Ribeiro, Jorge Victor Rodrigues, Meigan Sack Rodrigues, Jorge Celso Freire da Silva e Gegliane Maria Bessa Pinto. A comissão pediu a declaração de Imposto de Renda dos últimos cinco anos do ex-conselheiro do Carf Leonardo Manzan, já ouvido pela CPI .

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