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BRASÍLIA — O presidente do HSBC no Brasil, André Guilherme Brandão, afirmou durante a CPI que investiga o esquema de crimes financeiros conhecido como Swissleaks, operado por correntistas da subsidiária suíça do banco, que os casos investigados mostram “uma fotografia do passado”, pois se referem a dados vazados do período de 2006 e 2007. Naqueles anos, disse Brandão, havia representantes do HSBC da Suíça no Brasil prospectando clientes. Ele não sabe dizer quem foram os brasileiros que abriram conta na filial investigada.

— Especialmente a partir de 2007, o HSBC Brasil tem o controle de quem foi indicado (para abrir conta na Suíça). Mas não sabemos se dessa indicação resultou na abertura de uma conta — disse Brandão.

Brandão disse que não comentaria “rumores” de que a instituição financeira está à venda no Brasil, conforme noticiado na imprensa. Ele afirmou que os boatos surgiram depois que o presidente mundial do HSBC, Stuart Gulliver, declarou publicamente que os resultados do banco não estavam bons em alguns países, entre ele o Brasil. Segundo Brandão, a venda da filial brasileira foi refutada pelo próprio dirigente mundial.

O presidente da instituição afirmou que as regras do Banco Central permitem apenas que a filial brasileira indique ou apresente o interessado em abrir uma conta no exterior a um funcionário do HSBC na Suíça que venha ao Brasil. Ele ressaltou que o banco no Brasil não abre contas em agências do exterior.

Brandão destacou que os instrumentos de controle do banco têm sido intensificados. Segundo ele, por mês, cerca de 13 mil alertas de transações suspeitas no Brasil são gerados. Esses alertas, afirmou o presidente do HSBC no Brasil, passam por uma análise e, depois, parte disso se torna reporte ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

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