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A CPI dos Correios aprovou na manhã desta quinta-feira a quebra de sigilo de aplicações de mais sete fundos de pensão no Banco Rural e no BMG, de onde saíram os supostos empréstimos de R$ 55 milhões que o empresário Marcos Valério de Souza repassou a políticos do PT e de partidos aliados, sob orientação do ex-tesoureiro petista Delúbio Soares.

A comissão quer saber se o dinheiro liberado para Valério tem alguma relação com recursos aplicados pelos fundos nos dois bancos. Entre os sete fundos de pensão que tiveram sigilo quebrado nos dois bancos está o Previ, o maior do país, dos funcionários do Banco do Brasil. Os demais são: Real Grandeza (Furnas), Centrus (Banco Central), Eletros (Eletrobrás), Serpros (Serpro), Postalis (Correios), Portus (Companhia Docas).

Na quarta-feira, já havia sido quebrado o sigilo das movimentações financeiras no BMG e no Banco Rural de três fundos de pensão: Petros (Petrobras), o segundo maior do país; Funcef (Caixa Econômica Federal) e Geap (fundo dos servidores da administração direta). O Geap e a Funcef negaram em nota ter aplicações nos dois bancos.

Na quarta, o presidente da CPI, senador Delcidio Amaral (PT-MS), informou que, com os dados dos fundos de pensão, a comissão volta ao seu foco inicial, que são "os Correios, os contratos, as movimentações financeiras e os fundos de pensão":

- Tudo o que mostre a origem do dinheiro que abastecia o 'valerioduto' - resumiu.

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