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Deputados da oposição, com apoio de alguns parlamentares de partidos da base do governo, como do PMDB, aprovaram na manhã desta quinta-feira (18) a prorrogação da CPI dos Fundos de Pensão – que investiga supostos desvios na Funcef, Previ, Postalis e Petros – por mais 60 dias. Os trabalhos da comissão estão previstos para terminar em 19 de março. Essa ampliação dos trabalhos ainda precisa ser aprovada no plenário da Câmara.

O governo, minoria na CPI, usou todos recursos para postergar a votação do adiamento, como leitura de ata, requerimento de adiamento de votação e outros. Os deputados do PT acusaram os favoráveis ao adiamento de buscarem palanque político, de olho nas eleições para prefeito no final do ano. Parlamentares da oposição acusaram o governo de não querer a investigação e de blindar autoridades. A CPI pode aprovar ainda a convocação do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, para falar de suas relações com os fundos quando foi governador da Bahia.

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“A oposição não quer debater os temas da CPI. Está buscando é palanque eleitoral”, disse Paulo Teixeira (PT-SP).

“Foi feito um acordo para não prorrogar mais essa CPI. E quanto mais próximo da eleição, mas a oposição vai querer prorrogar. Infeliz de quem precisa desse tipo de palanque para melhorar seu desempenho eleitoral. Dá piedade. Estão colocando seus interesses pessoais acima dos interesses republicanos“, disse Erika Kokay (PT-DF).

Deputados da oposição reagiram. “O PT quer blindar seu ministro (Jaques Wagner). Assumam esse papel. O PT virou um partido de medrosos”, disse Paulo Azi (DEM-BA).

“Votar contra a prorrogação da CPI é dar um indulto a agentes públicos e políticos que têm responsabilidade. Não é palanque, não”, disse Raul Jungmann (PPS-PE).

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