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A CPI dos Grampos da Câmara aprovou nesta quarta-feira (3) requerimentos convocando o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa. Os depoimentos ainda não têm data para acontecer.

O requerimento convocando Jobim é de autoria do presidente da CPI, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), e do relator, Nelson Pellegrino (PT-BA). Eles querem que o ministro fale sobre a denúncia de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teria comprado um equipamento para varredura que também permitiria a realização de escutas telefônicas.

A informação foi dada pelo deputado Raul Jungmman (PPS-PE) durante o depoimento na CPI do ministro Jorge Félix (Segurança Institucional). Ele questionou Félix sobre a informação que teria sido dada durante uma reunião no Palácio do Planalto.

No caso do diretor-geral da PF, a CPI quer saber de que forma se dá a cooperação entre a instituição e a Abin. A argumentação do requerimento é a atuação de alguns funcionários da Abin na Operação Satiagraha da Polícia Federal. A intenção é saber se a Abin teve acesso a dados de interceptações telefônicas, o que é proibido por lei.

Foi aprovada ainda uma nova convocação do diretor-geral da Abin, Paulo Lacerda, que foi afastado após a denúncia de grampo contra políticos e integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF). Foram aprovados também requerimentos pedindo a quebra do sigilo das Operações Chacal e Satiagraha da Polícia Federal.

A CPI retomará na sequência o depoimento do diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), José Milton Campana. Ele é um dos diretores afastados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após a denúncia de que a Abin teria realizado grampos ilegais contra políticos e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Na primeira parte do depoimento, Campana negou que a agência realize escutas telefônicas.

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