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Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul | Antônio Cruz/ABr
Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul| Foto: Antônio Cruz/ABr
  • Maria do Rosário, ministra dos Direitos Humanos

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT, foto), fez críticas pesadas ao colega de partido e ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Tarso disse na sexta-feira que o ministro tem uma opinião "totalmente furada" sobre o pagamento do piso nacional aos professores da rede pública. O ministério havia anunciado na segunda-feira o reajuste do piso para R$ 1.451, com correção atrelada ao aumento no valor gasto por aluno no Fundeb. "A opinião do Mercadante é uma opinião, do ponto de vista jurídico, totalmente furada e que não tem respaldo na realidade jurídica do país e nem nas relações federativas", declarou Tarso em entrevista a uma rádio local. O governador gaúcho comandou o Ministério da Educação de janeiro de 2004 a julho de 2005, durante a primeira gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. Hoje, o governo do Rio Grande do Sul paga R$ 791 por jornada de 40 horas ao professor sem graduação universitária. Os professores ameaçam paralisar suas atividades.

SobePalácio do Planalto

Conseguir aprovar com folga o novo fundo de previdência dos servidores públicos e ainda garantiu mais um partido na base ao dar o Ministério da Pesca para o PRB.

DesceTribunal de Justiça

A decisão de comprar 90 carros de R$ 50 mil, gastando R$ 4,5 milhões de uma só tacada, causou constrangimento até entre os desembargadores beneficiados.

Metrô não devia ser rápido?

O presidente do Ippuc, Clever Ubiratan Teixeira de Almeida, vai à Câmara de Curitiba nesta quarta-feira para dar explicações sobre o metrô. Os vereadores da Comissão de Urbanismo querem saber por que a publicação em Diário Oficial da liberação da obra foi adiada novamente. Agora, o texto está programado para sair no dia 31 de março, e só depois disso é que a cidade pode fazer o edital de licitação para que o projeto comece a andar.

Mês de folia

Só neste primeiro mês de trabalhos, 13 dos 54 deputados estaduais lançaram mão do "acordo de líderes" que serve para que eles recebam por dias em que faltaram às sessões, mesmo sem ter qualquer justificativa para não ter comparecido. E isso que o mês foi curto. Além de fevereiro ter tido só 29 dias, ainda teve o carnaval no meio, o que reduziu o número de sessões plenárias para nove. Só dois ficaram com faltas sujeitas a desconto, segundo informações do site da Assembleia: Caíto Quintana (PMDB) e Fábio Camargo (PTB).

PAC da pipoca

O Senado vota nesta semana um projeto que incentiva a criação de cinemas em áreas urbanas que tenham poucas salas de projeção. Haveria linhas de financiamento especiais e medidas tributárias que incentivariam inclusive a expansão e a modernização de salas já existentes. A votação deverá ocorrer até a quinta-feira.

Caneta vazia

O poder de Gleisi Hoffmann como chefe da Casa Civil não foi suficiente para fazer com que suas propostas andassem no Senado. Nos quatro meses em que esteve no Senado, a petista apresentou 12 projetos. Nenhum deles foi incluído em pauta até agora, nove meses depois de ela ter deixado o Congresso. A maioria está com relatores em comissões. Outros nem tiveram relator designado até o momento.

Pinga-fogo

"Precisamos desfazer na opinião pública brasileira, na sociedade, a ideia de que existiam dois lados. Vamos investigar a violência de Estado contra a pessoa, o indivíduo, as organizações, fosse de estudantes, de líderes...Nenhuma sociedade dá autorização para o seu Estado armar-se contra si próprio. Essa é a ditadura."

Maria do Rosário, ministra dos Direitos Humanos, em entrevista sobre a Comissão da Verdade ao jornal O Globo.

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