Um encontro do diretório do PSDB paulistano, na quinta-feira, em que fortes críticas e ironias foram feitas contra os "dissidentes" - vereadores adversários da nova Executiva, que tem como presidente o secretário Júlio Semeghini - piorou de vez o clima interno do partido. "Pelo que foi dito lá, e que vimos em vídeo do circuito interno da Câmara, não há possibilidade de acordo", afirmou ontem à reportagem o vereador Dalton Silvano. "Isso vai levar a um racha que pode ser irreversível", acrescentou.
Descontentes, ele e o vereador Gilberto Natalini contatavam outros vereadores no domingo (17) à noite para tentar uma reunião de avaliação ainda nesta segunda-feira. "O que eles mostraram foi uma carga muito grande de ódio e rancor", resumiu Natalini. "Eles querem empurrar a maioria dos vereadores para fora do partido."
Como novo presidente do PSDB paulistano, Semeghini tem alguns dias para definir os 11 membros da direção. O grupo dissidente, com cerca de 30 pessoas, briga por pelo menos um cargo importante (a secretaria-geral) e três menores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Deixe sua opinião