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Segundo o peemedebista, que chegou ao posto de líder graças ao apoio do presidente da Câmara dos Deputados, não há “motivo jurídico” para pedir o afastamento da petista. | Antonio Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas
Segundo o peemedebista, que chegou ao posto de líder graças ao apoio do presidente da Câmara dos Deputados, não há “motivo jurídico” para pedir o afastamento da petista.| Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas

Em mais um indicativo de seu afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (RJ), avaliou nesta quarta-feira (2) que o presidente da Casa Legislativa “cometeu um equívoco” ao acatar o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Segundo o peemedebista, que chegou ao posto de líder graças ao apoio do presidente da Câmara dos Deputados, não há “motivo jurídico” para pedir o afastamento da petista. Ele avaliou ainda que, pela ótica da Constituição Federal, é um “equívoco enorme” misturar o impeachment com um “conflito político”.

“Eu acho pessoalmente que ele se equivocou ao aceitar o impeachment, porque não vejo motivo jurídico”, afirmou.

Nesta quarta-feira (2), em retaliação à Executiva Nacional do PT, o peemedebista acolheu pedido de impeachment contra a presidente que tem o apoio dos partidos de oposição e foi protocolado pelos juristas Miguel Reale e Hélio Bicudo.

A decisão foi tomada horas depois da bancada do PT na Câmara dos Deputados anunciar, com o respaldo do comando nacional do partido, que votará pelo prosseguimento do processo de cassação do peemedebista no Conselho de Ética.

Picciani se distanciou de Cunha ao ter ensaiado uma aproximação com o Palácio do Planalto e ter iniciado campanha para a sucessão do presidente da Câmara dos Deputados.

Cunha classificou o movimento como uma traição e, desde então, tem articulado contra a reeleição de Picciani para a liderança do PMDB na Câmara dos Deputados no ano que vem.

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