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O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse na noite desta segunda-feira - ao comentar a última pesquisa Datafolha sobre a popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT) e as afirmações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que a administração Dilma chegou ao “volume morto” - que o governo talvez tenha chegado ao fundo do poço, de onde não tem mais como cair.

“A gente está vivendo um processo de desgaste que talvez tenha chegado ao fundo do poço. O governo está implantando medidas que não foram debatidas na campanha eleitoral. Consequentemente, houve um desgaste que foi amplificado pela deterioração da atividade econômica”, disse Cunha, ao chegar para um debate sobre políticas públicas com investidores, na Zona Oeste da capital paulista.

Segundo Eduardo Cunha, o governo tem condições de se reerguer e, para isso, “precisa recuperar a economia, ter ações positivas que o mostram atuando”.

Para o presidente da Câmara, o desgaste do governo não é do PMDB. “O fato d’a gente ser aliado não significa que temos um projeto eleitoral conjunto pra frente. Nós também somos aliados de outros partidos. Mas não quer dizer que todo o desgaste do governo também seja nosso. A responsabilidade de governar é do PT, e não nossa”.

Sobre a prisão do empreiteiro Marcelo Odebrecht pela operação Lava Jato, na última sexta-feira, Cunha preferiu não fazer comentários. “São operações, decisões judiciais que se cumprem ou se contestam. Não cabe a nós fazermos comentários sobre isso”.

Na entrada para o encontro com investidores, Cunha confirmou que o projeto que acaba com a desoneração da folha de salários deve ser votado na Câmara na quarta ou na quinta-feira.

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