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O sistema está em fase de teses e foi usada pela primeira vez em 2008 em três municípios brasileiros | NELSON JR./ASICS/TSE
O sistema está em fase de teses e foi usada pela primeira vez em 2008 em três municípios brasileiros| Foto: NELSON JR./ASICS/TSE

Curitiba pode ser a primeira capital brasileira a implantar as urnas biométricas, que identificam o eleitor por meio da leitura da impressão digital. A intenção de usar o novo sistema foi comunicado pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE), desembargador Jesus Sarrão, na tarde desta quinta-feira (5), ao prefeito Beto Richa (PSDB). Mas ainda é preciso uma aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para implantação da tecnologia nas eleições de 2010.

O sistema biométrico está em fase de testes e foi utilizado pela primeira vez nas eleições municipais de 2008 em três municípios: São João Batista (SC), Colorado do Oeste (RO) e Fátima do Sul (MS). Para as próximas eleições, TSE já autorizou a utilização da urna biométrica em 43 cidades brasileiras, entre eles Balsa Nova, no Paraná. Estes municípios reúnem um milhão de eleitores. Todos eles estão convocados pela Justiça Eleitoral para recadastramento obrigatório.

Se o TSE autorizar a utilização da urna biométrica, apenas eleitores pertencentes à 176ª Zona Eleitoral, que envolve os bairros do Prado Velho, Parolin e Guaíra, poderão votar por meio deste sistema. Para fazer o recadastramento, o eleitor precisará comparecer à sede do TRE, na Rua João Parolin, 55, no bairro Prado Velho, portando a Carteira de Identidade, um comprovante de endereço e o título de eleitor.

O recadastramento deve começar ainda este ano e só terminará em 5 de maio. O novo sistema usa um equipamento para fotografar os eleitores e coletar impressões digitais. De acordo com a assessoria de imprensa do TRE, como os dois sistemas estarão funcionando em Curitiba, o eleitor que não se recadastrar não ficará impedido de votar.

Na reunião entre o prefeito e o presidente do TRE, a prefeitura prometeu ceder servidores para auxiliar no recadastramento. A estimativa é que, em oito anos, todos os eleitores brasileiros poderão votar em urnas biométricas.

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