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McCarthy: autor de "A Estrada" vendeu a máquina de escrever que comprou em 1963 por 50 dólares. | Divulgação
McCarthy: autor de "A Estrada" vendeu a máquina de escrever que comprou em 1963 por 50 dólares.| Foto: Divulgação

Rafael Greca tem a maior rejeição

O ex-prefeito de Curitiba Rafael Greca (PMDB) é o campeão de rejeição entre os pré-candidatos à prefeitura de Curitiba. Segundo o levantamento Gazeta do Povo/Paraná Pesquisas, 35,12% dos entrevistados não votariam nele de jeito nenhum. Encostados no peemedebista, aparecem o deputado estadual Carlos Simões (PR) e o deputado federal Ratinho Júnior (PSC).

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A principal reivindicação dos moradores de Curitiba para o próximo prefeito não é o carro-chefe do discurso de campanha dos pré-candidatos. Nem mesmo do atual prefeito e favorito na disputa em 2008. Na lista de prioridades apontada pelos curitibanos, a segurança pública lidera com 42,78%, seguida por mais investimentos em saúde, educação, novos postos de trabalho e construção de casas populares.

Quando o assunto é segurança, todos transferem a responsabilidade para o governo do estado, constitucionalmente responsável pelo assunto. O problema é que as linhas gerais dos planos de governo que foram apresentados pelos prováveis concorrentes até o momento não tratam de soluções específicas para a campeã das reivindicações do eleitorado.

Os pré-candidatos entrevistados durante a semana passada pela Gazeta do Povo não se aprofundaram em sugestões para melhorar a segurança pública. O tema vem sendo abordado de forma genérica. Fábio Camargo (PTB) defende a reativação dos módulos policiais. Gleisi Hoffmann fala em "redefinição" do papel da Guarda Municipal. Tadeu Veneri (PT) diz que a solução é uma "política de desconcentração na aplicação dos recursos a fim de diminuir a exclusão e a violência".

O pré-candidato Ratinho Júnior (PSC) quer a Guarda Municipal trabalhando em conjunto com as polícias militar e civil, monitoramento nas ruas através de câmeras de vídeo. Também propõe a melhoria da iluminação pública. O próprio prefeito Beto Richa (PSDB) reconhece que a segurança está precária em todo o Paraná e garantiu estar cobrando de Requião mais investimentos para a capital.

A prefeitura, segundo ele, está fazendo a sua parte e aumentou o efetivo da Guarda Municipal, que atualmente é de 1.702 guardas, número próximo aos 1.800 policiais militares que atuam em Curitiba. Um aumento no sistema de monitoramento em vídeo está para ser instalado na capital, com 20 novas câmeras no centro histórico e na Avenida Marechal Deodoro, além das 14 já existentes. No ano que vem, ano eleitoral, ele espera ter instaladas 97 câmeras.

Embora a segurança pública seja de responsabilidade do governo estadual, os pré-candidatos vão ter que apresentar idéias na campanha para combater o aumento da criminalidade, porque certamente o tema irá pautar o debate eleitoral. Por enquanto, os futuros concorrentes esboçam propostas em outras áreas, como planejamento urbano. A chamada "inclusão social" e o reforço da presença do poder público na periferia também estão em alta na maioria das promessas, principalmente de Gleisi Hoffmann (PT), Tadeu Veneri (PT) e Carlos Simões (PR).

Na área do meio ambiente, Fábio Camargo (PTB) e Osmar Bertoldi (DEM) afirmam estar preocupados com o tratamento do lixo. Reinhold Stephanes (PMDB) defende as regularizações fundiárias. Carlos Augusto Moreira Júnior (PMDB) diz que é preciso melhorar o zoneamento urbano. E a outra peemedebista, Clair da Flora Martins, propõe mais atenção ao jovem e ao adolescente. Rubens Bueno (PPS) repete o discurso de campanhas anteriores sobre a necessidade de mudanças e da moralização da administração, com o corte de cargos comissionados.

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