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Para a maioria dos eleitores, eles são completos desconhecidos. Não têm a estrutura dos grandes partidos e contam com um tempo mínimo na propaganda eleitoral no rádio e na televisão. Mesmo assim, querem ser ouvidos. São os "nanicos", candidatos à Presidência da República por partidos pequenos, com nenhuma ou quase nenhuma representação parlamentar. Na eleição deste ano, pelo menos dez "nanicos" se apresentaram como pré-candidatos e devem disputar a preferência do eleitorado com os consagrados José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV). Alguns deles, ouvidos pela Gazeta do Povo, têm posições ideológicas bem estabelecidas, que divergem do discurso de centro-esquerda comum aos três grandes candidatos. É nesse diferencial que os pequenos apostam para crescer, conquistando eleitores desgostosos com a mesmice das propostas dos partidos que dominam a cena política atualmente. "O sistema eleitoral brasileiro com grandes distritos eleitorais prejudica os pequenos. Mas alguns desses partidos têm discursos bem definidos. O multipartidarismo faz bem ao sistema democrático", reconhece o cientista político e professor da UniCuritiba Carlos Luiz Strapazzon.

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