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Movimento criado nas redes sociais para incentivar, entre outras coisas, a pluralidade de opiniões, o “deboísmo” conquistou os usuários e já é uma corrente com forte expressividade nas páginas virtuais. A página no Facebook “Deboísmo — Igreja dos de Boas”, uma entre as várias existentes, possui mais de 26 mil curtidas. Entre os mandamentos, o deboísmo prega a diversidade de opiniões, de sexualidade e de religiões, características para uma boa convivência em sociedade. A brincadeira, porém, conquistou adeptos até mesmo entre órgãos oficiais. Nesta quarta-feira, O Ministério do Trabalho e Emprego publicou no Twitter a campanha “Pratique o Deboísmo”. “Aqui no Ministério do Trabalho e Emprego somos adeptos do #deboísmo”, diz o tweet da pasta na rede social.

“Clima chato no trabalho? Muita fofoca e tititi? Colegas querendo aparecer ou tentando puxar o seu tapete? Pratique o deboísmo! Para que se estressar se, o que importa, é o trabalho bem feito?”, diz a mensagem publicada pela pasta.

O símbolo do movimento em prol de uma vida “de boa” não poderia ser outro. A preguiça, identificada pelo estilo de vida pacato, chamou a atenção de usuários da rede social. “O garoto propaganda do MTE agora é um bicho preguiça?”, indagou um usuário. “O bicho preguiça é garoto propaganda do deboísmo. Não confunda!”, respondeu o órgão.

A brincadeira, porém, não agradou a todos. Para alguns, a publicação deveria, inclusive, ser retirada. “Tirem isso do ar. Tá ridículo”, recomendou uma usuária. “Bem a cara do funcionário público no Brasil mesmo”, criticou outro. Entre as dezenas de comentários, houve quem alfinetasse ainda mais: “Pagamos imposto pra isso”. “Não. Todos nós pagamos imposto para que o país caminhe!”, rebateu o Ministério.

Longe das páginas de órgãos oficiais, a polêmica não tem vez. É comum ver usuários da rede social Facebook declarando a “conversão” ao deboísmo. “Não há omissão no deboísmo, o que há é a necessidade de cada um de nós de mudarmos, nos tornando pessoas melhores e criando, consequentemente, um mundo mais de boa”, diz trecho de um publicação na página do movimento na rede social.

Em nota, o Ministério do Trabalho e Emprego informou que “trabalha fortemente em suas redes sociais os preceitos do trabalho decente”. Para isso, a pasta utiliza “as linguagem apropriadas das redes sociais para disseminar as boas práticas no ambiente de trabalho. Vários posts estão sendo publicados explicando os direitos dos trabalhadores e as boas posturas no mercado corporativo”. De acordo com a assessoria, as redes sociais do Ministério têm disseminado com mais força as mensagens apropriadas para o trabalhador, alcançado mais de 10 milhões de usuários apenas no último mês.

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