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De saída, presidente dos Correios decide reduzir o próprio salário

Prestes a ter seu comando mudado – do PT para o PDT –, os Correios reduziram na quinta-feira (5) o salário de seu presidente e da diretoria. O petista Wagner Pinheiro, que deixará o cargo nos próximos dias, ganhava R$ 46 mil. Mas o Conselho de Administração da estatal decidiu em reunião aprovar a redução para R$ 27,8 mil, um corte de cerca de 40%, equiparando os vencimentos aos da presidente Dilma Rousseff e dos ministros. Os oito vice-presidentes da empresa tinham vencimentos brutos de R$ 40 mil e passarão a ter o salário reduzido para R$ 24 mil.

A proposta de diminuir os salários foi apresentada pelo ministro das Comunicações, André Figueiredo (PDT), e foi aprovada pelo conselho. Nos próximos dias, o ex-deputado pedetista Giovanni Queiroz assumirá o comando da estatal. As vice-presidências estão sendo negociadas entre PDT, PT e PMDB.

Ligado ao PT de São Paulo, à CUT, ao Sindicato dos Bancários e amigo do ex-presidente Lula, Wagner Pinheiro preside os Correios desde 2011. Antes, comandou o fundo de Pensão da Petrobras (Petros). Já Giovanni Queiroz foi deputado por cinco mandatos pelo PDT do Pará e teve atuação voltada à agropecuária e ao agronegócio.

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