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Durante a conversa, o político  disse ainda que não pensou em fechar escolas no estado. | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Durante a conversa, o político disse ainda que não pensou em fechar escolas no estado.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

O governador Beto Richa (PSDB) disse que não tem pretensão de disputar à Presidência do país. “Não tenho essa ansiedade que outros políticos têm. Cumpro apenas o mandato para qual fui eleito”, afirmou numa entrevista concedida ao do programa Mariana Godoy Entrevista, nesta sexta-feira (6), na RedeTV.

Na opinião de Richa, Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra são bons nomes do PSDB para disputar a presidência. “Qualquer um deles está preparado”.

O governador do Paraná voltou a defender a ação da Polícia Militar no episódio que ficou conhecido como a “Batalha do Centro Cívico”, em que mais de 200 professores ficaram feridos, em abril deste ano. “Nós apenas cercamos a Assembleia. Aquela confusão foi armada por líderes do MST, da CUT. Por pessoas que estavam ali infiltradas no meio dos professores”. Richa disse que é totalmente contra a violência.

Questionado sobre a baixa popularidade, que em junho atingiu quase 85% de desaprovação, Beto disse que já esteve com números piores, mas que está ‘um pouco melhor’ que a presidente Dilma. “Isso acontece na vida de políticos. Já tive [popularidade baixa], hoje, nem tanto”.

Pedaladas fiscais

Beto Richa também foi perguntado sobre o parecer do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas (MPjTC), que solicitou a rejeição das contas do governo do Paraná no ano de 2014, e a aproximação dele com o relator das contas, conselheiro Durval Amaral, que foi secretário do governador. “Nós temos dois pareceres, um técnico e outro jurídico, favoráveis à aprovação. Eu tenho convicção que as nossas contas serão aprovadas. Nos últimos 12 anos, o MPjTC emitiu o parecer pela reprovação por dez vezes”.

Sobre Amaral, Richa disse que a indicação dele foi aprovada por unanimidade pela Assembleia Legislativa do Paraná, e que o Governo apenas referendou o nome. “Fizemos tudo dentro da lei”, afirmou.

Ainda na entrevista, o governador do Paraná disse que é perseguido pelo Planalto, que tem dúvidas sobre o impeachment de Dilma, que é contra a volta da CPMF e que não pensou em fechar escolas no estado.

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