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General José Elito: desaparecidos políticos são “fato histórico” | Ricardo Stuckert/Presidência
General José Elito: desaparecidos políticos são “fato histórico”| Foto: Ricardo Stuckert/Presidência

Brasília e Rio de Janeiro - As manifestações do novo chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general José Elito Siqueira, criaram mal-estar ontem, no Planalto. Na segunda-feira, dia de sua posse, Elito Siqueira se posicionou contra a criação da Comissão da Verdade e disse que os desaparecidos políticos são um "fato histórico" do qual "nós não temos que nos envergonhar ou vangloriar".

A presidente Dilma Rousseff teria reprovado a declaração, claramente contrária à posição de seu governo e do antecessor. Em 2010, o governo Lula enviou projeto de lei ao Congresso de criação da Comissão da Verdade. Segundo o texto, a comissão terá a finalidade de examinar "as graves violações de direitos humanos" na ditadura.

O vice-presidente Michel Temer minimizou os comentários de Elito. Questionado se não era contraditório a presidente, torturada na ditadura, ter como subordinado um general contrário a investigações de torturas, Temer disse que a pergunta deveria ser feita à própria presidente.

O ministro Nelson Jobim (Defe­­sa) limitou-se a dizer que a posição do governo é pela criação da Co­­­mis­­­são da Verdade. O general Re­­­nato Cesar Tibau da Costa, que pre­­­side o Clube Militar, disse, por meio de assessoria, que concorda com o ponto de vista do general Elito.

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