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Ministro do STF manda investigar vazamento de informações de Operação Hurricane

O ministro Cezar Peluso, relator das investigações que vieram à tona com a Operação Hurricane, determinou abertura de inquérito para apurar o vazamento de informações referentes ao inquérito sobre o assunto que tramita em segredo de justiça no Supremo Tribunal Federal (STF). As apurações sobre a origem do vazamento serão conduzidas pela Polícia Federal. Peluso não chega a acusar diretamente os advogados da quebra de sigilo. Mas pondera que as informações foram estampadas na imprensa exatamente no dia em que a defesa dos suspeitos teve acesso aos autos.

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Vinte e um presos na Operação Furacão tiveram a prisão preventiva decretada, informou neste sábado (21) a Superintendência da Polícia Federal.

Por conta de quatro presos que tinham foro privilegiado, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o desmembramento do processo e a soltura dos quatro magistrados, sendo que um não saiu porque foi preso em flagrante. Os processos dos magistrados serão analisados pelo STF; os demais serão julgados na Justiça comum.

Um oficial de Justiça do STF entregou o alvará nesta tarde e eles foram libertados no início da noite. A decisão foi do relator do processo, ministro Cezar Peluso, do STF, e beneficiou os desembargardores José Ricardo de Siqueira Regueira e José Eduado Carreira Alvim, e o procurador do Rio de Janeiro, João Sérgio Pereira.

O juiz do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas, Ernesto Dória, também teve soltura determinada mas não foi libertado por ter sido preso em flagrante por porte ilegal de arma. A situação do magistrado permanece indefinida.

O processo contra os outros 21 foi remetido para a 6ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro, que aceitou, na noite de sexta-feira (20), o pedido de prisão preventiva dos 21. Agora, eles poderão ficar presos até o término das investigações.

A Procuradoria-Geral da República havia pedido também a prisão preventiva do ministro do STJ Paulo Medina, irmão de um dos acusados e citado nas investigações. O STF, no entanto, negou o pedido. Medina pediu licença do cargo alegando razões médicas.

A Operação Furacão, realizada no último dia 13, prendeu 25 pessoas acusadas de envolvimento em exploração de jogos ilegais, corrupção de agentes públicos, tráfico de influência e receptação.

Dinheiro

A PF segue o rastro do dinheiro usado no esquema. Concentrou as investigações na movimentação financeira da quadrilha dos caça-níqueis e espera receber, na próxima semana, relatórios dos serviços de inteligência do Uruguai, de Portugal e de outros países onde foram feitos depósitos por integrantes do esquema.

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