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O advogado de José Genoino, Luiz Fernando Pacheco, afirmou em nota que a pena de 6 anos e 11 meses de prisão que o ex-presidente do PT recebeu é "apenas a decorrência maior da injustiça já antes perpetrada". Segundo a defesa, a condenação contraria as provas contidas nos autos. "Irresignado, o acusado viverá até o fim de seus dias. E isso quer dizer que continuará batalhando junto ao Supremo a causa de sua inocência. Condenação sem o mínimo indício de prova merece reparação seja quando for, onde for e de quem for", afirma Pacheco.

O advogado diz que seu cliente é um homem público reconhecido por sua "ética, por sua moral ilibada, além de ser um bom servidor, pai, marido e avô". "Homem de guerrilha, prisão e tortura, batalhador congressista que foi, não se impressiona com a condenação de agora. Antes, encara e de peito aberto e cabeça erguida. Foi feito um juízo --e dele mais uma vez discorda firme e energicamente-- um juízo de valor sob a égide do Estado de Direito. Convém respeitá-lo. Aceitá-lo, jamais!", completa o advogado.

De acordo com Pacheco, "vencido foi o réu e vencida foi a própria Justiça! Paciência. Resignação, de parte do acusado, nunca! Paciência e submissão às ordens emanadas da mais elevada Corte, sob o regime do Estado de Direito, sim. Subserviência, jamais!".

Penas

Nesta segunda, o Supremo Tribunal Federal estabeleceu a Genoino penas que, somadas, chegam a 6 anos e 11 meses pelos crimes cometidos no mensalão. Além de multa de R$ 468 mil.

Com isso, Genoino terá que cumprir a pena inicialmente em regime semiaberto, podendo sair da prisão para trabalhar.A lei estabelece que penas entre 4 e 8 anos devem ser cumpridas inicialmente em regime semiaberto.

Por formação de quadrilha, Genoino foi condenado a 2 anos e 3 meses de prisão. Pela corrupção ativa pela compra de apoio político no início do governo Lula (2003-2011), ele pegou 4 anos e 8 meses de cadeia.

No julgamento, o relator destacou que o petista teve uma participação "menos intensa" que o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), mas relevante para o êxito do esquema que desviou recursos públicos para compra de parlamentares.

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